Moacir Rauber
Ler uma matéria na Revista VocêRH em que se alerta para uma revisão da ideia tão difundida de que nós somos divididos em gerações com características tão pontuais que permitiram rótulos como X, Y e Z é um alívio. Desde o período da faculdade dava-me a impressão que estávamos falando de uma linha de produção. Numa plataforma pode-se produzir determinado produto, como em uma linha de produção de veículos. Da plataforma tal produz-se o Golf geração 5. Daquela plataforma sai a nona versão do Corolla e naquela outra a sétima do Civic e asism por diante. A mesma linha de raciocínio havia sido adotado para as pessoas. Os baby boomers eram os filhos da guerra. Dessa plataforma surge a Geração X. Da base de produção da Geração X nasce a Geração Y, da qual virá a Geração Z. Tudo no quadrado dos processos como se estivéssemos falando de um produto que vai nos servir por conter determinadas características. A diferença é que estamos falando de pessoas, seres únicos, oriundos da unicidade de outros dois seres, que conferem a cada indivíduo distinções impossíveis de serem abrigadas numa taxionomia qualquer.
Para criar a taxionomia dos Baby Boomers, da Geração X, Y e Z, faltou combinar com as pessoas que se elas nasceram ou nascessem em determinado período elas deveriam ser assim ou assado. Finalmente acredito que os gestores estão se dando conta que é difícil querer entender gerações, que a solução é entender a pessoa.
Ainda vamos usar o alfabeto todo, combinando-o infinitamente para entender o indivíduo!