Moacir Rauber
O evento estava caminhando conforme o programado. O público estava em sintonia com os palestrantes e os diferentes conteúdos apresentados. O Flávio e o Léo da showzfaziam do cerimonial uma atração especial. Música, ludicidade e bom humor a serviço do evento por meio de conexões sensíveis e profundas com os conteúdos. Muito bacana! Era chegada a hora do palestrante Rafael Baltresca. Enquanto ele se aproximava do palco o mestre de cerimônias conclamava que os presentes o saudassem com chamadas de “liiindo!”. As vozes femininas foram acionadas. Palmas e assovios. Eu também falei mais alto para entrar na onda, “lindo!!!”. Assim se sobressaiu uma voz masculina. A descontração era contagiante.
A minha participação fez com que uma moça que estava duas fileira na minha frente olhasse para trás. Ela me deu um sorriso que foi prontamente retribuído. A palestra começou e terminou. Foi show de bola, assim como de conteúdos e mensagens! Ao final o Rafael cumprimentou os participantes. Também cumprimentei-o. Em seguida é anunciada a nova atração para finalizar as atividades do dia. Um karaokê entre os participantes. Muita animação, mesmo depois de mais de dez horas de trabalho. Estava ali observando e acompanhando a animação feita pelo Flávio, Léo e equipe. Nisso se aproxima de mim aquela moça que antes me havia dirigido um sorriso. Cumprimentamo-nos e apresentamo-nos. Ela era a Débora, Secretária Executiva da Fiotec, que falou:
– Olha, você me lembra muito um palestrante de Florianópolis… Ele se chama Professor… Professor… Não lembro bem o nome, mas lembro da sua palestra em outubro do ano passado. Ela me marcou muito. Foi um divisor de águas para mim…
Enquanto ela falava não pude deixar de pensar, Palestrante de Florianópolis que tem no nome Professor… Não acredito. Será isso possível?
Ela continuava falando sobre como a palestra a havia tocado profundamente, ainda sem conseguir falar o nome, dizia:
– Sei que a motivação é algo muito pessoal, mas a forma como a mensagem daquela palestra foi passada pelo Professor… e ficou um pouco pensativa.
Foi então que me atrevi e falei:
– Professor Heinz…
– Isso mesmo!!! Professor … e não conseguia falar o nome.
– Lembro que também tem o nome de Artur. Disse ela.
– Verdade! Professor Heinz Artur Schurt… Acrescentei.
– Sim. A palestra foi maravilhosa! Gostei muito. Estou com o livro dele na minha cabeceira. Você o conhece? Ele é teu parente? Você me faz lembrar dele…
– Não, não sou parente dele… Mas posso te dizer duas coisas. Ontem à noite eu jantei com ele, além dele ser tio da minha esposa.
Ela se mostrou surpresa, embora não mais do que eu. Fiquei ali a pensar no tamanho da coincidência. Como poderia eu sair de Florianópolis para São Paulo para participar de um evento em que alguém olharia para mim e isso a fizesse lembrar de um pessoa com quem eu jantara na noite anterior? Incrível, não?
Ficamos conversando por mais uns trinta minutos sobre o evento e as exigências da profissão. A minha palestra seria no dia seguinte. Comentei-lhe um pouco sobre a abordagem, mas sem muitos detalhes. Isso ela veria no evento. O dia foi começou, a palestra foi realizada, o evento terminou e eu fui para o aeroporto. Cheguei com duas horas de antecedência para o voo. Congonhas, Portão 4. Fiquei ali um pouquinho e resolvi dar uma volta. Fui em direção aos demais portões. Estava eu zanzando de um lado a outro quando encontro uma pessoa conhecida. Sim, para minha surpresa encontrei a Débora mais uma vez. Ficamos maravilhados com a coincidência do encontro e do reencontro.
Seria tudo isso coincidência?
Trocamos e-mails e contatos. Compartilhamos dados e informações. E começamos uma amizade! São as coincidências que nos ampliam os horizontes. Por isso…
…VIVA AS COINCIDÊNCIAS!!!
Awdrey, Obrigado pelo convite que criou a oportunidade para as coincidências!!!