Quando assisto a uma competição esportiva e vejo alguém fazendo corpo mole ou firulas desnecessárias fico incomodado. Muitas vezes isso pode ser visto em partidas de futebol quando uma equipe alcança uma vantagem folgada no placar. Nesse momento, aparece o jogador engraçadinho que começa a fazer embaixadinhas, a dar pedaladas ou a ensaiar jogadas mirabolantes que não têm o objetivo de facilitar o caminho até o gol ou de ampliar a possibilidade de defesa. Por que fico incomodado com isso? Porque quem faz isso desrespeita o competidor que está do outro lado, os colegas de equipe e os torcedores. Não interessa se o jogo está 0 a 0 ou se está 5 a 0. O jogador que está em campo deve dar o melhor de si, oferecendo ao adversário e aos colegas o respeito e ao público o espetáculo que ele procura. Fosse eu do outro lado preferiria perder um jogo por 5 ou 6 a 0 com os outros jogando tudo o que sabem jogar do que perder por menos dando-me conta de que eles estão menosprezando a minha equipe e a mim.
Numa organização não é diferente. Pode-se não estar numa competição, mas devemos ser competitivos. Devemos dar o melhor que temos a dar para ajudar a produzir com mais eficiência e eficácia aquilo a que nos propomos quando entramos na organização. Ser competitivo é uma questão de respeito para consigo mesmo, com os colegas, com a organização e com os consumidores.
Em ambos os casos, quanto mais competitivo maior o respeito.