Nascido para viver!!!
E quais eram as opções do Fabrício?
A primeira seria não fazer nada. Aceitar a situação como irremediável ao comportar-se como vítima, deixando-se vencer pelos julgamentos dos outros e retirar-se do mundo.
A segunda seria o da opção pela vida. Foi o que o Fabrício fez. A tomada de consciência da finitude existencial é que pode dar a autonomia de fazer a opção deliberada por viver. Todos nascem, crescem e morrem. A sequência natural pode ser alterada por fatores fora de nosso controle, mas não houve rei nem rainha, famoso ou anônimo, rico ou pobre que tenha fugido do desfecho final. O que está no controle de cada um é o que se faz com o tracinho que está inserido entre o ano em que se nasce e o ano em que se morre. Esse tracinho é a vida e cada um pode fazer a opção de vivê-la em sua plenitude, demonstrando que nasceu para viver. Cada um é dono de si. Para isso, deve-se estar disposto a ser o protagonista do próprio destino.
É isso aí, Fabrício, nascido para viver!
Superação, a marca do ser humano