O fracasso, a moral e as boas escolhas

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Enfrentar os fracassos é uma forma de crescimento. Porém, exibir os fracassos morais e de comportamento como se fossem os acertos que o levaram adiante é uma forma de estimular o vale tudo das relações. Pessoas que sucumbiram frente às próprias fraquezas morais mistificam essa realidade para vender para os outros como se esse fosse o verdadeiro caminho para a autorrealização.

Um aborto? Pode ser um direito de escolha, mas sem refletir revela que a necessidade de fazê-lo pode ter sido resultado de um comportamento desequilibrado. Adultério? Orgulho da capacidade de se ter muitos parceiros, sem considerar que isso mostra o quão pouco domino os meus instintos animais, desumanizando-me. Casamentos? Um, dois, três ou mais uniões, sem questionar que o único objetivo não alcançado foi a união ao sair do primeiro para o segundo, o terceiro e o quarto casamentos.

Os fracassos e os erros podem e devem ser usados para o crescimento individual, mas eles não representam uma nova ordem moral. Acredito que ainda é muito mais inteligente e humano usar os bons exemplos para determinar as boas práticas e a boa conduta.

Que façamos boas escolhas!

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