“A súbita abundância e a evidente disponibilidade das experiências amorosas podem alimentar (e de facto alimentam) a convicção de que amar (apaixonar-se, instigar o amor) é uma habilidade que se pode adquirir e que o domínio dessa habilidade aumenta com a prática e a assiduidade do exercício. Pode-se até acreditar (e frequentemente acredita-se) que as habilidades do fazer amor tendem a crescer com a acumulação de experiências; que o amor será uma experiência ainda mais estimulante do que a que estamos a viver actualmente, embora não tão emocionante ou excitante quanto a que virá depois.
Essa é, contudo, outra ilusão…” (Páginas 21 e 22)
Fonte da imagem: https://osegredo.com.br/2016/06/amor-liquido-sobre-a-fragilidade-dos-lacos-humanos/
(Amor Líquido – livro de Zygmunt Bauman)