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Moacir Rauber acredita que tem "MUITAS RAZÕES PARA VIVER BEM!" porque "MELANCOLIA NÃO DÁ IBOPE". Também considera que a "DISCIPLINA É A LIBERDADE" que lhe permite fazer escolhas conscientes, levando-o a viver de forma a "QUE POSSA COMPARTILHAR TUDO COM OS PAIS E QUE TENHA ORGULHO DE CONTAR PARA OS FILHOS".

INCOMPETENTES PARA A VIDA!

Fonte: IA BING

O que estamos fazendo com as nossas crianças?

Na semana que estiveram de férias em nossa casa, observava a relação da mãe com o filho de catorze anos e não podia acreditar no que via. O pai não estava presente e não queria proximidade com o filho. A mãe, por outro lado, estava presente o tempo inteiro. Porém, quem comandava a casa era o filho que dormia e se levantava nos horários que queria, assim como escolhia o que e quando queria comer. Ao se levantar a mãe preparava o café da manhã, oferecendo yogurte e outras comidas que o filho, muitas vezes, recusava de mal humor. Para almoçar o filho dificilmente comia conosco, porque a mãe preparava as comidas que ele escolhia e o servia. Para jantar o menino somente comia guloseimas cheias de sódio e açúcares, fazendo com que estivesse a caminho da obesidade. Além disso, o filho não sabia e a mãe não o deixava fazer absolutamente nada. Ela o vestia, passava protetor solar, buscava os seus óculos escuros e carregava a sua prancha de isopor para brincar na areia. Numa manhã, tive o atrevimento de pedir ao menino para comprar pão para nós no mercado que fica a 150m de casa. A mãe interveio:

– Não, meu filho, você não pode ir sozinho, é muito perigoso. Eu vou com você!

O que essa realidade nos mostra?

Nos mostra que em algum momento de nossa trajetória humana saímos de um mundo com pais, por vezes, opressores e muito duros com os filhos e migramos para um modelo de pais, demasiadamente liberais e inseguros na relação com os filhos. Com isso, atendemos os desejos dos filhos e descuidamos das suas reais necessidades. Além disso, o exponencial desenvolvimento tecnológico contribui de maneira efetiva para vivermos sobre estimulados pelo tempo de conexão ao mundo virtual, não necessariamente conectados com as necessidades.

Desse modo, o resultado é um emburrecimento geracional que entendo estarem ligados a esses dois fatores: (1) pais ultraliberais que não exercem o papel de adultos frente a filhos que crescem sem a orientação necessária sobre as responsabilidades; e (2) a sobre exposição aos recursos tecnológicos em que a inteligência não está mais com o indivíduo, mas nos equipamentos de que ele dispõe.

No livro “Olhe mais uma vez” de 2010 comentava sobre a constatação que emburrecíamos gradativamente ao transferir o nosso conhecimento para a “nuvem”, fenômeno que foi empiricamente comprovada na pesquisa do francês Michel Desmurget publicada no livro “Fábrica de Cretinos Digitais” (2020). Os dados divulgados são contundentes em como os dispositivos digitais e o excesso de estímulos a que as crianças e os jovens estão expostos os afetam negativamente, levando-os a serem menos inteligentes.

Entretanto, no meu ponto de vista, o emburrecimento geracional que constatamos está mais fortemente relacionado ao fato da ultraliberalidade dos pais que não exercem o seu papel de educar e de cuidar das necessidades dos filhos. Entre elas, a necessidade da ordem e da disciplina não como algo rígido, mas exatamente para que saibam exercer a liberdade de assumir as responsabilidades das suas próprias escolhas permitindo que cresçam e desenvolvam todo o seu potencial. “É da natureza da semente de carvalho se tornar um carvalho” (Jean Houston), assim como é da natureza de uma criança se tornar um adulto pleno, desde que nós, adultos, não os tratemos como imbecis. Inclusive, ao não deixar os filhos a Deus dará no mundo virtual sem se responsabilizar pelas tarefas no mundo real.

O que nos mostra a descrição da relação entre mãe e filho descrito no início do texto? Que a mãe, por suas razões, trata o filho como um incapaz. Ao não o deixar fazer nada a mensagem subliminar enviada é a de que o adolescente é incompetente, estimulando a que ele seja o cretino digital descrito na pesquisa francesa.

O que estamos fazendo com as nossas crianças? Tratando-as como seres humanos competentes, completos e em desenvolvimento ou como pessoas incompetentes para a vida? É essa postura que vai ditar o caminho da humanidade!

Moacir Rauber

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VOCÊ QUER CONHECER ALGUÉM?

Fonte: IA BING

“Você quer conhecer alguém? Passe férias com essa pessoa…” dizia meu pai em referência aos desafios relacionais que surgem no dia a dia. Ele recordava uma experiência que teve, juntamente com minha mãe, ao programar duas semanas de férias com um grande amigo e sua esposa. Seriam férias, mas também iriam tratar de um investimento conjunto.

Meus pais sempre levantaram cedo, ainda que estivessem de férias, porque acreditavam que dormir qualquer um pode, porém para desfrutar da beleza da vida é preciso estar acordado. No primeiro dia das férias meu pai preparou o chimarrão e minha mãe o café. O casal de amigos levantou mais tarde e encontrou o café pronto e a roda do mate. Em seguida se despediram e foram à praia. Meus pais lavaram as louças e deixaram a casa organizada e depois foram à praia. Almoçaram fora e passaram a tarde no mar. Para o jantar minha mãe preparou uma comida e o casal de amigos comodamente se sentou à mesa. Hoje fazemos nós, amanhã fazem eles, pensaram meus pais. Entretanto, no dia seguinte a cena se repetiu. O casal de melhores amigos não se levantou cedo e não moveu uma palha para fazer o almoço, lavar as louças ou organizar a casa. Aparentemente, não se importavam com o espaço que era compartilhado com meus pais. Depois de três dias o casal estava brigado entre si e meus pais buscaram outra casa para passar o restante das férias.

Para algumas pessoas a ordem, a colaboração e a cooperação são necessidades, para outras a desordem, o desinteresse e a indiferença são parte da rotina. Cada um com suas escolhas, cada um com os seus resultados.

Entendo que a evolução tecnológica acentuada alterou muitos comportamentos que estavam culturalmente arraigados, mas que por uma razão ou outra perderam relevância, entre eles a ordem, a colaboração e a cooperação.

Aqui falamos de ordem como a disciplina de manter os espaços arrumados, o cumprimento dos horários ou a manutenção dos compromissos conectados com um comportamento que nos leve a alcançar a paz e a tranquilidade. Esta ordem exige a colaboração que se refere à ajuda, ao auxílio e à participação num movimento de cooperação que vem da contribuição efetiva que reforça a solidariedade entre as pessoas que compartilham um mesmo ambiente.

Acredito perdemos parte da capacidade de colaboração e de cooperação que organiza a partir da dominância do conceito de amor-próprio e de autoestima das pessoas, em que somos levados a fazer tudo aquilo que me faz feliz. Como resultado temos a desordem, o desinteresse e a indiferença para com tudo aquilo que não diz respeito ao meu próprio umbigo. Penso que saímos de um amor-próprio altruísta, que nos conectava com a autoestima que preserva a identidade a partir da humildade, para um amor-próprio egoísta, que nos leva para um mundo de orgulho hedonista que se ocupa tão somente pela busca do prazer. Nesse movimento, nos encontramos com a desordem que não colabora e não coopera.

Na sociedade vemos o reflexo de relações familiares cada vez mais fugazes ancoradas na ideia de que “a fila anda” resultando na desordem pelo comportamento de pessoas que não aprenderam a importância da colaboração e da cooperação. Nas organizações há um fenômeno parecido, porque vemos colaboradores que não colaboram e empregadores que não se comprometem como elemento essencial de cooperação. Enfim, são pessoas que não arrumam a cama e que não lavam a louça em sua própria casa que formam as famílias e as organizações. Sem ordem, colaboração e cooperação quem perde é a humanidade.

As férias terminaram, assim como o casamento dos amigos dos meus pais. A rotina da desordem, o desinteresse e a indiferença haviam atingido diretamente aqueles que não deram importância para a ordem, a colaboração e a cooperação. Por outro lado, meus pais seguiram a sua rotina, livrando-se de uma futura sociedade que era uma das razões das férias conjuntas.

Quer conhecer alguém? Passem férias juntos…

Moacir Rauber

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SOU DEPENDENTE!

Fonte: IA COPILOT

Sou dependente…

A conferência tratava de um tema relevante para mim: a autonomia e a independência, uma busca que pautou boa parte de minha vida, principalmente a partir da lesão medular que me deixou em cadeira de rodas. Assim, empreendi esforços para resgatar a autonomia e a independência com os cuidados de higiene, para usar a cadeira de rodas de maneira ativa e para dirigir um carro que garantiriam a minha liberdade de escolha. Agora, frente ao palestrante que reforçava a importância da autonomia e da independência como uma manifestação de poder pessoal inerente a cada ser humano, comecei a me questionar: sou verdadeiramente autônomo? Conquistei a minha independência?

O palestrante aprofundou as reflexões sobre o poder pessoal, ressaltando técnicas como mindfulness, exercícios para manter o foco, importância de se conectar com nossos antepassados, entre outras abordagens, citando a ciência e a neurociência para dar credibilidade a sua argumentação. Em todas fazia a conexão entre a autonomia e a independência como a expressão do poder pessoal que define nossa vida presente e futura. “Somos os donos do nosso destino”, desvinculando as reflexões de qualquer visão religiosa ou espiritual, uma vez que se professava ateu. Como cristão, as suas reflexões produziram em mim outras perguntas, principalmente, até onde vai o meu poder?

Não conversei com o conferencista, mas faria algumas indagações:

  • Você pratica mindfulness? Ele diria que sim e eu responderia: “Os cristãos e membros de outras correntes religiosas praticam a meditação como forma de iniciar o dia, fazem as orações para transformar as intenções em ações e rezam como uma forma de manter o foco, diminuindo os juízos de valor que nos afastam do amor a si mesmo e ao próximo”.
  • Você sabe de onde viemos e para onde vamos? Ele teria que dizer que não, porque não há quem tenha a resposta. E eu diria: “Eu também não sei, mas nós acreditamos numa inteligência suprema e num criador universal a quem chamamos Deus.
  • Você acredita no pecado? Ele, provavelmente, responderia que não e eu comentaria: “Acredito que se deve ‘amar o teu próximo como a ti mesmo (Mateus 22:39)’, levando-nos a exibir o amor em todas as ações. Desse modo, somente a ausência de amor é pecado”.
  • Você segue as leis? Creio que ele diria sim e eu concordaria, acrescentando: “Caso seguíssemos os Dez Mandamentos as leis seriam cumpridas com o florescimento de uma humanidade autêntica, generosa e justa.

Finalmente, perguntaria:

  • Você acredita no seu poder? Uma possibilidade é a de que dissesse que está onde está pelo seu poder de escolha que o trouxe até aqui, mostrando a força da autonomia e da independência que cada indivíduo tem. Provavelmente, resgataria a sua história pessoal como um exemplo de poder pessoal, uma vez que nasceu numa família pobre e desprovida de recursos intelectuais. E eu concordaria, em parte.

Em seguida perguntaria:

  • Até onde vai o teu poder individual?
  • Onde estava o teu poder até o nascimento e na infância?
  • Para onde irá o teu poder na tua velhice?

Por um lado, acredito que o início da vida nos mostra que não somos independentes e não temos autonomia, porque independentemente dos pais que tivemos, ou não, fomos cuidados o bastante para seguirmos vivos e isso é um exemplo de dependência. Por outro lado, o final da vida nos retira gradativamente a autonomia e a independência, chegando ao ponto, muitas vezes, da dependência. E não há poder pessoal que impeça de que a vida nos seja tirada sem aviso prévio.

Muitas vezes, defendia a ideia da interdependência, entretanto acredito que o indivíduo é dependente do grupo, enquanto os grupos são interdependentes a partir dos indivíduos que o formam. Desse modo, entendo que na organização sou dependente da minha equipe, seja eu o dono ou o líder; na família sou dependente dos seus integrantes, seja eu o pai, a mãe ou o filho; na comunidade sou dependente dos demais, seja eu o tesoureiro, o secretário ou um membro; na sociedade sou dependente da ordem, seja eu o presidente, um senador, um juiz ou um cidadão qualquer. Por isso, como indivíduos somos dependentes do coletivo.

Além do mais, como pessoa sou dependente de amor, de cuidado, de carinho, assim como de tantas necessidades humanas universais que somente o outro pode me dar. Por fim, sou dependente de sentido encontrado na crença de uma inteligência suprema e de um criador universal.

Sou dependente de Deus.

Moacir Rauber

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E VOCÊ: É TERMÔMETRO OU TERMOSTATO?

Fonte: IA BING

E você: é Termômetro ou Termostato?

A reunião estava tensa com a temperatura subindo pela divergência de opiniões sobre uma questão da pauta. Ambos falavam, mas não se escutavam. O diretor interveio, dizendo:

– Faremos um intervalo e voltamos daqui a 30 minutos.

Claramente a intenção do diretor era a de manter a temperatura dentro de um limite saudável. Depois de passar parte da reunião como termômetro, ele agiu como um termostato.

Qual a diferença entre ser um colaborador termostato ou termômetro?

A analogia foi usada muitas vezes, dando ênfase a importância de ser termostato ao influenciar o ambiente. Entretanto, cabe resgatar o mérito de ser termômetro, uma perspectiva, aparentemente, passiva.

O termostato tem como principal função a de medir e de regular as temperaturas de um ambiente, fazendo com que ela permaneça dentro de um limite estabelecido. Desse modo, o termostato tem uma presença ativa no ambiente. Por outro lado, o termômetro tem a função de medir a temperatura de um ambiente sem influenciar diretamente na sua variação. Portanto, o termômetro tem uma presença passiva no ambiente. Facilmente se pode concluir que é muito melhor ser termostato do que termômetro.

Creio que os colaboradores termostato têm um papel essencial em qualquer organização social, familiar ou empresarial, entretanto pessoas não são equipamentos de precisão. Por isso, os colaboradores termostato, por vezes, não reconhecem o nível de temperatura ideal para os outros membros e seguem subindo ou baixando a temperatura para atender as próprias necessidades.

No exemplo acima, na pausa solicitada pelo diretor para controlar a temperatura, os colaboradores que se haviam posto no debate como adversários tiveram dois comportamentos diferentes: um continuou sendo termostato e o outro se posicionou como termômetro.

O primeiro colaborador saiu para o café e se aproximava dos colegas da reunião, tentando influenciá-los para que aderissem ao seu ponto de vista. Continuou sua função de termostato e não aproveitou a oportunidade de se colocar num momento de pausa para poder absorver a temperatura do ambiente.

O segundo colaborador se serviu de um café e fez uma pausa num movimento ativo de considerar com profundidade o ponto de vista da outra pessoa. Inicialmente, ele se posicionou como termômetro.

Em cada interação social temos uma oportunidade, existe um caminho e pode haver um ganho. Para isso, é essencial ter em mente que se alguém tem uma perspectiva diferente da tua frente a mesma situação, isso representa uma oportunidade. É fundamental ter humildade. Igualmente, as perspectivas diferentes não são impeditivas para que se encontre um caminho, mas para isso é crucial ter iniciativa. Enfim, os entendimentos divergentes de situações em que os fatos são os mesmos nos podem trazer ganhos, para isso é vital ser tolerante. Sob essa perspectiva, a situação nos apresenta duas características do termômetro, a humildade e a tolerância, e uma de termostato, a iniciativa. Na humildade e na tolerância a pessoa pertence ao ambiente sem interferir diretamente nele, mas é transformada por ele. É a consciência do pertencimento e a abertura transformadora. Por outro lado, a iniciativa é a competência do termostato que deve agir para construir o caminho ao manter as conexões humanas no centro da sua ação. Qual é a temperatura ideal para mim e para os outros?

Finalmente, no retorno da pausa, o primeiro colaborador se apressou em novamente reforçar o seu ponto de vista de maneira incisiva. Ele queria transformar o ambiente, ainda que tivesse que romper os limites de temperatura estabelecidos, como um termostato avariado. Em seguida, a palavra foi passada para o segundo colaborador que a partir de seu comportamento de termômetro pode perceber o quanto de positivo havia na ideia de seu colega. Por isso disse:

– Concordo com o ponto que você traz e somo a ele…

Ao concordar com um ponto de vista do outro e somar a sua própria contribuição, ele acolheu como termômetro e agiu como termostato. Com isso, manteve o equilíbrio da temperatura que nos leva para onde queremos ir.

E você: é termômetro ou termostato?

Moacir Rauber

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Metas 2024, minha carta náutica para 2025!

Fonte: Copilot

Metas 2024, minha carta náutica para 2025!

Foi uma luta constante manter o foco nas metas estabelecidas e acompanhar o cronograma de execução. O primeiro semestre fez com que eu acreditasse que alcançaria com facilidade o alvo estabelecido para 2024, assim estabeleci uma nova meta para o segundo semestre. Os desafios foram aumentados e entre acertos e erros alcancei as metas propostas para o ano ao mesmo tempo em que não as atingi. A seguir explicarei a contradição e porque usarei 2024 como minha carta náutica para 2025.

Em 2024 havia estabelecido a meta de fazer 3660 minutos de remo ergômetro, simulador de remo, para alcançar a média de 10 minutos dia. Aparentemente fácil, entretanto a disciplina e a constância devem acompanhar a intenção para realizar a ação. Por isso, nem sempre é tão fácil. Ao chegar na metade do ano havia mantido a meta, melhorado meu condicionamento físico e a reforçado a confiança mental. Assim, durante setembro decidi que a meta passaria a ser de 20 minutos diários. Nos dias restantes de setembro alcancei a meta, bem como nos meses de outubro e novembro. Estava seguro de que nada me impediria de superar o novo desafio proposto e comecei dezembro com o objetivo de remar os 620 minutos correspondentes aos 20 minutos diários nos seus 31 dias. Até o dia 20 havia feito mais do que programado. De repente vieram as festas. Chegaram algumas visitas. Fizemos alguns churrascos. A rotina e a constância desapareceram. A disciplina não foi suficientemente forte para cumprir com as metas estabelecidas e terminei o ano sem alcançar as metas de dezembro. O que aconteceu em 2024? Quais foram os erros cometidos?

Eis a oportunidade para fazer de 2024 uma fonte de aprendizado para não naufragar nas mesmas pedras em 2025. Aqui entram as cartas náuticas como analogia, porque assim como os antigos navegadores construíram suas cartas náuticas após cada expedição, nós podemos usar os anos anteriores para aprimorar o nosso presente garantindo um futuro equilibrado nas esferas sociais, pessoais e profissionais.

O que é uma carta náutica? É a construção de um caminho mais seguro para navegar baseado em experiências passadas e que fornecem aos navegadores atuais informações por meio da representação visual das costas, dos portos, das correntes marítimas, da profundidade da água, assim como mostram diferentes pontos de referência que possam servir como guia. As cartas náuticas não são os mares, entretanto elas nos permitem trafegar e navegar com mais segurança. Portanto, para construir uma carta náutica pessoal, igualmente, se requer um olhar para as experiências vividas para avaliar e entender o caminho percorrido, apontando os obstáculos encontrados para poder evitá-los no próximo ciclo. As surpresas irão aparecer, porém você saberá onde está.

Desse modo, olhar para o ano de 2024 para revisitar os obstáculos de maneira objetiva, humilde, tolerante e forte para não se chocar com a mesma pedra em 2025.  A objetividade passa pelo reconhecimento de que não devemos nos surpreender com as falhas e os equívocos, porque eles aconteceram uma vez e acontecerão novamente. Entretanto, a humildade ao reconhecê-los pode nos levar a não os repetir. Qual a razão de não alcançar as minhas metas? Perdi para mim mesmo no momento em que o meu diálogo interno me levou para onde não queria ir. O que fazer para o evitar? Nesse momento passamos para a tolerância de que o cometimento de um erro e o reconhecimento de nossas falhas não deve nos perturbar, uma vez que faz parte de nossa natureza humana. Por fim, introduzimos a força para não desanimar frente a inevitabilidade dos obstáculos e das dificuldades geradas no nosso mundo interior que se reflete no exterior.

Enfim, fazer este exercício no início de um ano com o olhar para o ciclo que se fechou pode nos revelar um caminho mais seguro para o ciclo que se inicia. Desse modo, poderemos navegar pelos mares da vida de maneira serena, ainda que as águas estejam agitadas.

Qual será a tua carta náutica para 2025?

Moacir Rauber

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VOCÊ É AMBIVERTIDO?

Fonte: IA BING

Você é ambivertido?

Pertencer para transformar por meio das conexões humanas em 2025!

O ambiente profissional, social e familiar está com seus papéis cada vez mais diluídos em que as hierarquias perdem espaço e as possibilidades se multiplicam. Nas organizações os diretores têm o comando, mas não são comandantes de colaboradores submissos. Na sociedade os representantes têm o poder, mas a transparência é cada vez mais uma exigência. Nas famílias os pais têm a autoridade, mas não são autoritários. Desse modo, a liberdade pela não rigidez das funções atreladas a uma hierarquia deveria ser um estímulo a um mundo melhor. Entretanto, ela tem gerado insegurança, tem produzido uma luta insana pelo poder e tem resultado na dubiedade de nossos papéis sociais numa crescente falta de identidade.

As múltiplas alternativas de que dispomos deveriam ser positivas e libertadoras, porém, pergunta-se: por que vivemos num estado quase permanente de estresse e de angústia com um crescimento substancial das enfermidades emocionais?

Talvez, o excesso de ofertas nos tenha gerado estresse e angústia, além da sensação de não pertencimento pelo alto número de conexões superficiais, resultando na incapacidade para transformar o mundo a que pertencemos. Igualmente, a diluição dos papéis e a liquidez das relações se transformaram em desconexão.

O que fazer?

O desafio é resgatar o poder das conexões humanas ao reconhecer os contextos aos quais pertencemos para poder transformar e ser transformado num movimento de reciprocidade.

Primeiro, entender parte dos conceitos de pertencer, transformar e conectar. Pertencer tem origem latina pertinescere significando ‘ser parte de’, ‘estar contido em’ ou ‘ser propriedade de’. Assim, pode-se deduzir que se estou numa organização, faço parte dela e estou contido nela com o discernimento de que não sou propriedade dela. Por isso, o sentido de pertencimento me leva a concluir que é uma escolha minha estar onde estou. Transformar igualmente provém do latim transformare que significa ‘converter em’, ‘mudar de forma’ ou ‘metamorfosear’. Na nossa jornada organizacional, e também social e familiar, constantemente somos desafiados a transformar o ambiente com as nossas iniciativas e posicionamento. Entretanto, há um desafio de que a nossa intenção de transformar não se converta em soberba ao perder a oportunidade de ser transformado pela presença do outro num movimento de metamorfose pessoal. Por fim, conectar, que vem do latim conectare e do inglês to connect, significa ‘ligar’, ‘unir’, ‘relacionar’, entre outros sinônimos, traz a ideia de interdependência. Entendo ser a palavra que dá sentido às outras duas.

Ao entender as palavras, acrescentam-se outras perguntas: (1) como pertencer sem ser propriedade? (2) O que fazer para transformar e ser transformado? (3) De que modo criar conexões profundas e autênticas?

É sentido comum que nós nos realizamos com o outro, o que nos leva a reconhecer o poder de se conectar para poder pertencer e transformar a organização, a sociedade e a família. Eis que surge uma competência essencial para pôr em prática a teoria e dar movimento às palavras: ser ambivertido.

Para Daniel Pink a ambiversão é uma personalidade humana resultante da combinação de ser introvertido e extrovertido que resulta em ser ambivertido, uma competência que nos permite discernir o momento de falar ou de calar, de agir ou de restringir. O domínio dessa competência nos leva a ter sentido de pertencimento na organização, na sociedade e na família, clarificando a importância da escolha para desempenhar o papel.

Da mesma forma, desenvolver a competência de ser ambivertido nos dá a confiança para transformar o ambiente circundante, assim como a humildade para ser transformado pelos outros.

Por fim, ser ambivertido nos permite criar conexões autênticas e profundas em que cada um vai ensinar e aprender, dar e receber, compartilhar e acolher ao escutar e ser escutado. Portanto, que em 2025 você possa exibir o equilíbrio alinhado com os seus valores!

Moacir Rauber

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NATAL NÃO É FESTA… E O ANO NOVO?

NATAL NÃO É FESTA… E O ANO NOVO?

O Natal passou e ficaram as marcas das festas no trabalho, com os amigos e a família. Para muitos, são sinais que podem ser medidos, como o aumento de peso, de colesterol e do nível de açúcar no sangue. São aqueles que acreditam que o período natalino é destinado para festas em que o objetivo principal é relaxar comendo em excesso, bebendo até cair ou competir para ver quem dá os melhores presentes. Basta observar as campanhas de publicidade com o foco no consumo de produtos que atendem necessidades que não existem, num movimento de estímulo a superficialidade que prevalece no período natalino. Assim, o período se transformou em festa que se estende até depois do Ano Novo. Mas por que o Natal não é festa?

O Natal como período festivo é uma celebração, ainda que, por vezes, tenha a festa como sinônimo. No Natal se celebra o nascimento de Jesus Cristo. Entenda-se que Natal vem do latim “natalis” derivada do verbo “nāscor” que significa nascer. Desse modo, seja você laico ou religioso, a partir do nascimento de Jesus somos convidados a mudar o modo de vida em que saímos do ditado “olho por olho e dente por dente” para um novo princípio: “amar ao próximo como a ti mesmo”. Mais do que isso, defende-se que devemos amar aos nossos inimigos, porque não há méritos em amar aqueles que nos amam. Entretanto, ao longo das últimas décadas o período natalino se transformou num festival de comidas, bebidas e presentes deixando de lado o sentido daquilo que originalmente representava. Houve um processo de descristianizar o Natal ao substituir celebração por festa; temperança por gula; altruísmo por inveja e competição; e decência por luxúria em que o amor, principal mandamento de quem está na origem da celebração, praticamente despareceu e quase não tem forças para nascer.

Portanto, Natal não é festa, mas uma celebração para desenvolver a capacidade de amar numa escolha diária de construção de um mundo melhor. Para isso, muitas vezes, é preciso nascer de novo ou deixar que algo novo nasça em você para que o seu ano seja novo.

O que fazer para que algo novo nasça em mim? Faça uma pausa. Ainda que você celebre com a família, brinde com os amigos e vá a uma festa, o convite do espírito natalino é que cada um reveja a sua trajetória para ser e fazer algo diferente e melhor no ano que se inicia. Desse modo, faça uma pausa, dispa-se de você ou daquilo que acredita ser. O convite é que você pare e, de modo consciente, por um momento, (1) tire da sua mente tudo aquilo que você aprendeu com os seus pais; que (2) deixe de lado o que estudou e assimilou na sua carreira acadêmica; que (3) esqueça, por um instante, tudo o que você absorveu dos amigos e das relações; por fim, por um breve espaço de tempo (4) abandone as práticas profissionais, as suas conquistas, as leituras, o conteúdo aprendido e as suas crenças para estar em contato com o Eu mais profundo. Dispa-se de todas as suas máscaras, capas e couraças e ali estará você. Não há como fazê-lo em dois, três, com amigos ou numa festa. Para percorrer esse caminho há que se fazer um momento de pausa introspectiva como um exercício consciente de autenticidade individual. Pode até doer, mas você vai ter um Ano Novo!

Enfim, se não nascer algo novo em você o Natal não existiu e o ano novo não será novo, será uma repetição. Por isso, depois de se despir de suas máscaras, capas e couraças, vista-se de amor, afeto, serenidade, tolerância, paciência, bondade, colaboração, fraternidade, respeito e alegria, deixando um novo ser nascer e que se conecte com os recursos internos que você tem. Assim, você terá vivido o Natal e o Ano Novo será Novo!

FELIZ ANO NOVO!

Moacir Rauber

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NÃO ALCANCEI AS METAS EM 2024: E AGORA?

Fonte: IA BING

Não alcancei as metas em 2024: e agora?

Uma vez mais o desafio das metas para o ano estava lançado e para alcançá-las o esforço deveria ser grande. Por isso, foram criadas diferentes abordagens num processo constante de analisar o mercado, entender o público consumidor e adotar estratégias que mostrem que a nossa empresa captou quais são as suas necessidades para atendê-las. Para esse fim, foram buscados informações, números e dados para ancorar as decisões tomadas. Com todo o esforço empenhado pela equipe, ao final do ano as metas não foram atingidas e erros foram identificados, fazendo com que a organização tivesse um revés financeiro preocupante. Quais foram as falhas cometidas? O que fazer com os erros? Como tratar aqueles que foram os responsáveis pelo processo?

Muito se tem falado no mundo corporativo sobre a importância de que os colaboradores tenham a liberdade de inovar e a coragem de tomar iniciativas, mesmo quando se revelem como um erro. O conselho parece bom, mas será que na prática é assim? E a abordagem é algo novo?

Comecemos sobre a prática ser nova ou não.

Nos dias de hoje, os eventos organizacionais estão repletos de palestrantes que estimulam o uso do erro como parte do processo de aprendizagem, dando a impressão de que descobriram o “ovo de colombo”. Muitas vezes citam Samuel Beckett que cunhou o jargão “falhe de novo. Falhe melhor” usando as falhas, os erros e os defeitos como estímulo para seguir na busca pelos objetivos. É essencial, porém onde está a novidade?

Ao ler um livro de Francisco de Sales de 1609, ele resgata três pontos essenciais para que se possa caminhar na estrada do desenvolvimento pessoal e espiritual, sendo eles: (1) não se surpreenda com as falhas; (2) não se perturbe com os defeitos; e (3) não desanime com os erros, porque as falhas, os defeitos e os erros irão acontecer novamente.

Indo ainda mais longe no tempo, resgato a frase “Errar é humano, permanecer no erro é diabólico” (Santo Agostinho, 354 e 430) que nos alertava para isso. Na primeira parte, a frase nos leva a aceitar que o erro faz parte de nossa jornada e na segunda parte ela nos convida para aprender com o erro sob pena de nos desviarmos do caminho.

Enfim, há tempos nas diferentes correntes religiosas e filosóficas se trabalha com a inevitabilidade da falha, do defeito e do erro como parte da natureza humana em sua fraqueza consciente. Assim, enquanto lia Francisco de Sales (1609) pude fazer paralelos com as teorias de reconhecer a nossa fragilidade com a coragem de ser imperfeito (Brenné Brown, 2012); ou distinguir os nossos inimigos íntimos e a sabedoria inata como sinal de inteligência positiva (Shirzad Chamine, 2013); ou ainda registrar os sentimentos como mensageiros de nosso estado de ânimo não sendo eles nem positivos nem negativos (Marshal Rosemberg, 2006). Sales nos diz que: (1) não nos surpreendamos com as falhas, porque elas irão acontecer novamente. Assim, tenha a coragem de reconhecer a sua imperfeição porque a falha é expectável, prevista e aguardada, dado que cedo ou tarde ela acontecerá. O convite se estende a que (2) não nos perturbemos com os nossos defeitos, para que não fiquemos atordoados, desequilibrados e desorientados pelos sabotadores que nasceram conosco.  Ao contrário, frente a um defeito identificado é essencial serenar, equilibrar e estruturar uma nova maneira de agir. Por fim, somos chamados a que (3) não desanimemos com os nossos erros, porque o desânimo nos levaria a desistir, a desesperar e a nos deprimir. Por outro lado, use a informação do desânimo que diz que há uma necessidade a ser cuidada para alimentar, fomentar e a perseverar na busca por novas estratégias.

Enfim, voltando as questões iniciais sobre as estratégias que não deram os resultados, a partir de teorias antigas ou atuais: quais foram as falhas cometidas? O que fazer com os erros? Identifique falhas, defeitos e erros sem se surpreender, sem se perturbar e sem desanimar para criar uma nova estratégia e seguir no caminho da busca das metas e objetivos individuais e organizacionais.

E como tratar aqueles que foram os responsáveis pelo processo?

Você decide para que em 2025:

Não se surpreenda com as falhas… use-as para aprender e inovar!

Não se perturbe com os defeitos… encontre o equilíbrio e veja as alternativas!

Não desanime com os erros… entenda-os, renove a esperança e siga a sua busca!

FELIZ NATAL!

Inspirado em Francisco de Sales

Moacir Rauber

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SOU ADOLESCENTE…

Fonte: IA BING

Sou adolescente…

Eram 21h e estávamos em casa fazendo um trabalho manual na mesa da sala. De repente ouvimos um estrondo violento, parecia que um carro tivesse entrado pelo portão da casa. O susto foi grande. Em seguida saímos e vimos o portão abalroado. Minha esposa olhou cuidadosamente para a rua e viu um grupo de jovens caminhando para o lado do hotel que há na rua. De carro saímos atrás dos rapazes e indagamos se haviam sido eles que haviam golpeado o portão. Disseram que não e de maneira irônica disseram que os culpados correram para o outro lado. Sabíamos que não era verdade. Perguntamos se estavam hospedados no hotel logo à frente e negaram. Outra vez sabíamos que mentiam, porque acontecia na cidade um campeonato de futebol das categorias de base e algumas equipes estavam hospedadas naquele hotel. Por isso, entramos no estacionamento do hotel e minha esposa foi até a recepção, pedindo para falar com os técnicos das equipes. Nesse meio tempo, os meninos passaram direto em frente ao hotel, dando a impressão de que não estavam hospedados ali, porque eles viram que nós havíamos entrado no hotel. Conversamos com os técnicos sobre o ocorrido e um deles disse que os seus atletas estavam todos nos quartos. Disse que os jovens, provavelmente, estavam mais adiante esperando até que saíssemos para entrar no hotel sem serem responsabilizados pelo vandalismo. Os técnicos saíram e encontraram o grupo de garotos parados na calçada uns cinquenta metros mais à frente. Retornaram e logo o responsável foi identificado. O técnico o chamou na minha presença e o jovem pediu desculpas. Um pedido que gerou a sensação de que o fazia simplesmente para não ser castigado e arrematou dizendo:

– O senhor tem que entender que sou um adolescente. Agi no impulso da emoção…

Fiquei indignado. Que cara de pau… pensei. Como é que usa a condição de ser adolescente para fugir da responsabilidade? O que estamos ensinando para os jovens sobre reconhecer uma falta? Como damos aos adolescentes a prerrogativa de votar se não os responsabilizamos por suas condutas?  As perguntas seguiram ecoando na minha mente muito tempo depois de haver encerrado a conversa com o garoto e o técnico.

Acredito que é uma estratégia usada e difundida, ainda que inconscientemente, de que o mais importante é não ser flagrado pelo delito e, quando flagrado, culpar algo ou alguém. Desvirtuou-se o ditado “errar é humano, repetir o erro é tolice” transformando-o em “errar é humano, encontrar um culpado é fundamental”.

Parece brincadeira, mas vivemos um desvio ético e moral que está na base de grande parte das relações estabelecidas entre as pessoas, seja no âmbito pessoal ou organizacional. O discurso e a prática dos adultos de não delegar tarefas e responsabilidades para as crianças e adolescentes tem criado uma geração de pessoas que se tornam incapazes de serem os provedores das próprias vidas, impedindo-os de se transformarem como adultos. Ao não permitir que crianças e adolescentes assumam responsabilidades criamos jovens e adultos que irão necessitar de tutores para toda a vida, sejam eles os pais ou o estado. Por essa prática é que o adolescente fugiu da sua responsabilidade, transferindo-a para o fato de ser adolescente, uma condição temporária, que da maneira como vivemos, tende a ser permanente.

Frente ao pedido de desculpas do jovem respondi que a condição de ser adolescente não lhe dá salvo-conduto para ser violento, agredir ou ser mal educado. Reforcei que ele aproveitasse a fase para aprender com os acertos e os erros, tendo claro o que é certo ou errado para assumir as responsabilidades pelos próprios atos e apropriar-se da própria vida.

Por fim, ao justificar sua falta pela condição de adolescente ele me tomou por estúpido, porém não é necessário ser um gênio para saber a diferença entre tocar a campainha e dar um coice no portão. A menos que sigamos tratando as crianças e os adolescentes como imbecis e incapazes, estupidificando-nos como sociedade.

Moacir Rauber

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