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Quanto vale o tempo?

Fui convidado para falar num lar de idosos sobre esperança e vida. Antes da data do evento fui visitar o local. Vi idosos em condições físicas e psicológicas em que, para muitos, a vida teria perdido a esperança. Eram idosos em suas cadeiras de rodas sem conseguir se mover, alguém precisava empurrá-los. Vi outros em conversas intermináveis com as paredes. Vi mais alguns balançando as suas cabeças num movimento repetitivo para talvez tentar recuperar alguma memória que insiste em fugir. Conversei com outros que revelavam as suas histórias para que elas não fossem simplesmente esquecidas. Pode parecer triste, porém eu não vejo dessa forma. Para mim é exatamente o oposto. Acredito que seja a manifestação da vida na sua plenitude em suas diferentes fases, porque ao estar em contato com aquelas pessoas lembrei-me que nós não temos passado e nós não temos futuro. Nós temos tão somente o presente e ele é o presente eterno de cada um. Depois de passar algumas horas com os idosos, ao voltar para casa me lembrei de uma conversa com amigo meu que completava 94 anos. No dia do seu aniversário eu o cumprimentei e disse:

– Eu invejo o senhor.

– Como assim? Você ainda é jovem e tem muita coisa para viver… respondeu ele meio indignado.

– Mas o senhor está onde eu gostaria de estar. O Senhor viveu mais de noventa anos. O senhor tem a garantia. Eu tenho a possibilidade. Quem sabe até eu chegarei? Até amanhã?

Ele balançou a cabeça afirmativamente. Quando somos crianças queremos ser adultos para poder fazer tudo o que queremos. Quando somos adultos fazemos tudo, menos o que queremos. Sentimos saudades dos tempos de criança e somos muito orgulhosos para ouvir os mais velhos. Travamos uma luta para desfrutar daquilo que os outros acham que é importante para que possamos nos sentir realizados. Finalmente, quando somos idosos, muitas vezes, lamentamos que não aproveitamos o nosso tempo de crianças e nem de adultos. Porém, aqui volto a destacar que a única realidade que temos em toda essa trajetória é o momento presente. Então qual é a diferença de termos 5, 10, 40 ou 90 anos? Por que, muitas vezes, nós julgamos que o nosso tempo é mais importante do que o tempo dos outros, principalmente quando estamos naquela idade adulta com milhões de compromissos? Não há diferença nenhuma em ser criança, adulto ou idoso. Cada um somente tem o presente. Não há tempo mais importante para um do que para o outro, porque o valor implícito da vida é o mesmo para cada um. O tempo é valioso para cada um, porque cada um somente tem o seu próprio tempo que acontece a cada momento.

Por isso, o que cada um pode fazer por si mesmo é importante, sabendo que devemos viver com aquilo que está ao nosso alcance. De nada serve ficar pensando naquilo que eu poderia ter sido ou naquilo que eu poderei vir a ser. O importante é que realmente cada um seja aquilo que pode ser agora, no exato momento que está vivendo. Porém, devemos ter em mente que a nossa vida não pode ser vivida sem os outros. Nós somente nos realizamos na presença do outro. Assim, o desafio é transformar a nossa vida num exercício de afeto verbo como ação e substantivo como sentimento. Eu afeto o mundo e o mundo me afeta. É o afeto verbo, é a ação. Sempre que eu afetar o mundo com afeto o mundo será melhor. É o afeto substantivo, é o sentimento. E se chegar o dia em que eu não tiver mais a capacidade de lembrar nada disso terá restado o AFETO, sentimento das ações do AFETO verbo que realizei.

Fazer isso é possível? Acredito que sim, independentemente de ser criança, jovem, adulto ou idoso.

 

Moacir Rauber

Blog: www.facetas.com.br

E-mail: mjrauber@gmail.com

Home: www.olhemaisumavez.com.br

 

Quanto custa a honestidade?

Na última semana presenciei um exemplo de que a honestidade tem um preço a ser pago e pode ser o da liberdade. O exemplo vem do ambiente organizacional em que se criou uma lanchonete dentro da empresa para o consumo responsável por meio da autogestão. O planejamento foi feito. O projeto foi implantado. Um sonho realizado das pessoas e da organização.

A empresa de tecnologia trabalha num ambiente bastante descontraído, sem horários fixos para a equipe de criação e de desenvolvimento. Por isso, muitas vezes essa equipe avançava noite adentro quando começavam num processo de criatividade. Nesses dias não havia hora para acabar. Por isso, a área de gestão de pessoas propôs criar um bar em que se ofereceriam comidas saudáveis, lanches, frutas e refrigerantes para o momento de finalização dos trabalhos. Os produtos estariam disponíveis para serem consumidos por quem quisesse a preço de custo. Cada usuário seria o responsável por passar o cartão para lançar o débito na sua própria folha de pagamento. O primeiro mês foi um sucesso. Tudo certo. O segundo, o terceiro e quarto meses também. Todos felizes e os produtos lançados nas respectivas contas dos usuários. Lá pelo final do primeiro semestre aconteceu uma pequena diferença entre o consumo real e o consumo lançado. Tudo bem, alguém deve ter esquecido, pensou o responsável pelo fechamento das contas da lanchonete. Porém, ao final do primeiro ano o déficit já era algo esperado e se repetia mensalmente em valores cada vez maiores. Quando a experiência atingiu dois anos quase ninguém mais lançava os produtos que consumia. O déficit era gigantesco!

O que aconteceu nesse caso? A liberdade é uma dádiva daqueles que sabem vivê-la com sabedoria e para isso é preciso lembrar que aquilo que se faz AFETA a própria vida, mas também AFETA a vida de outros. Com a consciência do AFETO a liberdade é efetiva! Não foi o caso, A liberdade e a confiança foram dadas, mas o seu uso não produziu o resultado esperado. O que vocês fariam? No exemplo em questão, os mesmos funcionários continuam a trabalhar em horários extraordinários na empresa. Quando o trabalho avança noite adentro, eles continuam a sentir sede e fome. Porém, agora eles compram os mesmos produtos que tinham à disposição internamente pelo dobro ou triplo do preço de empresas externas. O projeto foi encerrado, porque a liberdade sem responsabilidade cobrou o seu preço. É importante entender os benefícios que a liberdade nos proporciona para que se tomem as atitudes e se adotem os comportamentos que ela nos cobra, sob pena de pagar um preço que não gostaríamos: a sua perda. E a perda da liberdade não necessariamente quer dizer estar atrás das grades num presídio, mas estar num ambiente em que se tem a confiança daqueles com quem se convive.

Como vai a sua honestidade? A quem ela AFETA? Ela pode custar a sua liberdade.

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Como fugir da superficialidade da banalização das individualidades?

É duro constatar que muitas pessoas pensam, “Eu valho tanto quantos likes recebe a minha página”; “Se não estiver postado não aconteceu” e “Vale muito mais parecer bem do que estar bem”. É triste saber que isso é real. Para um grande número de pessoas a exposição é o que realmente importa. Os pensamentos mencionados representam a cultura da superficialidade e estão subjacentes ao comportamento de grande parte das pessoas. O que importa é aparecer. O que vale é o espetáculo!  Antigamente esse comportamento era apontado como algo pejorativo e se dizia da pessoa que ela também poderia amarrar uma melancia no pescoço e subir num poste. Hoje basta tirar uma selfie e postar nas redes sociais.

Cada pessoa tem uma história. Cada pessoa é uma história. E é no juntar das histórias das pessoas que se forma a história da comunidade, do bairro, da vila, da cidade, do país e da própria humanidade. Porém, cabe a pergunta: a história valerá a pena ser contada? Com relação a história individual somente cada um poderá responder. Assim, podem-se propor outras perguntas: quando a pessoa olhar para a sua rede social poderá ela afirmar que aquilo que ali está é a sua história? Ou aquilo que está na rede social é apenas uma representação daquilo que ela queria que a sua história fosse? Os questionamentos nos levam a constatar que há uma realidade fora da realidade. As pessoas mais e mais acreditam que deveriam ser atores, que a sua vida deveria virar um livro ou um filme e que a própria vida deveria ser um espetáculo. No meu ponto de vista, a vida é um espetáculo, porém nós não somos atores da vida. No dia a dia, nós somos os trabalhadores da nossa vida. Por isso, deixem que os atores sejam atores para atuarem nas peças de teatro e nos filmes, isso porque na realização diária das pequenas atividades que compõe a vida do indivíduo não há espaço para a representação. Aquele que trabalhar na sua própria vida vai entender que a vida é um espetáculo. Essa pessoa vai entender que a vida não precisa ser espetacularizada e com isso conseguir expressar o que realmente é, podendo contar uma história muito mais próxima da realidade por meio das ações que realizou. Essa é a história que valerá a pena ser contada, porque valeu a pena ser vivida na realidade profunda das ações ordinárias que formam a vida real. É esse o sujeito que se busca em meio a um mundo de superficialidades.

Como fugir da superficialidade do espetáculo proporcionado pela banalização da superexposição das individualidades? Há um jeito. Olhar para dentro de si mesmo. Faça a viagem mais incrível do mundo, reconheça e reencontre a você mesmo. Veja, sinta e entenda o que realmente o move. Introjetar para depois projetar algo melhor, novo e renovado. Compreender que o mundo me AFETA. Tomar consciência de que eu AFETO o mundo. Como irei fazê-lo? Depende de mim.

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Dá um pause, por favor?

Conversava com um amigo, pai de uma garotinha de seis anos. Falávamos sobre algumas tendências de mercado na indústria, no comércio nos serviços e sobre o comportamento das pessoas. O que elas estão buscando? Foi então que ele se lembrou de um fato vivido no sábado anterior. Ele e a sua filhinha estavam assistindo a um filme na TV aberta. Algo que ele não se lembrava de ter feito com ela. Num determinado momento, a menina olhou para o pai e disse:

– Pai, dá um pause. Eu preciso ir ao banheiro.

O meu amigo ficou estupefato. Como assim dar um pause? Indagou-se. Lógico. A filha dele já é da geração que nasceu tendo outras mídias presentes em casa em que cada um pode escolher aquilo que quer assistir. Ele ficou pensando como explicar a situação para a sua filha e respondeu:

Minha filha, isso aqui é televisão. Não dá para dar um pause. Você precisa esperar para ir ao banheiro quando der intervalo.

– Como assim, pai?

A pergunta da filha trás em si outros tantos questionamentos. Ao perguntar como assim? ela não estava entendendo porque a programação da televisão na sua frente não era comandada por ela. O pai mais uma vez tentou explicar. Ele disse que a programação era feita num outro lugar e que as pessoas assistiam de acordo com o horário proposto por essas pessoas. Assim, todos assistiam a mesma coisa em casas diferentes. A menina deu uma resposta marcante:

– Que bobo, né pai?

Enquanto o meu amigo relatava o fato eu concordava com a menina, que bobo, não é? Como é que nós passamos tanto tempo deixando que outras pessoas determinem o que é ou não importante para nós? E esse raciocínio vale para a indústria, o comércio, os serviços e para os profissionais em suas vidas organizacionais. Muito mais, vale para a vida como ser integral que nós somos.

Para que não sejam os outros a determinar aquilo que você vai fazer, DÊ UM PAUSE! e participe do Workshop de Autoconhecimento (Re)Encontro com o AFETO: o despertar da unidade. A intenção é a de que cada um tome consciência de COMO ESTÁ no planeta. Saiba QUEM É na vida. Entenda O QUE CRIA onde vive. E seja protagonista daquilo que MANIFESTA no mundo. Assuma o controle da sua vida com AFETO, que é a Força da Esperança no Trabalho de Orientação para o Amor.

Eu AFETO o mundo. O mundo me afeta. Com AFETO o mundo é melhor.

DÊ UM PAUSE para assumir o CONTROLE da VIDA!

Quem é você?

Para Tudo!

Pergunte-se: quem é você?

Pode parecer estranho, mas muitos não sabem quem são, confundindo-se com o seu trabalho ou com os seus papéis na sociedade.

O que fazer?

Faça a viagem mais incrível do mundo!

Vá para o ECO HOTEL Vila Fátima, um dos pontos mais lindos de Florianópolis, a Ilha da Magia, em que o silêncio urbano e a música dos sons da natureza facilitam o início de uma viagem para reconhecer o lugar mais incrível do mundo: VOCÊ!

O exercício de olhar para dentro para melhorar por fora!

Introjetar para projetar!

Eu AFETO o mundo. O mundo me afeta. Com AFETO o mundo é melhor!

AFETO!

Autenticidade? Força? Esperança? Tolerância? Orientação para Resultados?

Clique aqui e veja o programa!

(Re)Encontro com o AFETO: o despertar da unidade

Workshop de Autoconhecimento

Reencontro com o AFETO: o despertar da unidade

Faça a viagem mais incrível do mundo!

Para Tudo!

Pergunte-se: quem é você?

Pode parecer estranho, mas muitas pessoas terminam os seus dias sem responder a questão, confundindo-se com o seu trabalho ou com os seus papéis na sociedade.

Caso você seja um daqueles que gostaria de dedicar algum tempo para pensar sobre QUEM É VOCÊ e sobre O QUE VOCÊ QUER  a proposta é que você FAÇA A VIAGEM MAIS INCRÍVEL DO MUNDO!

Vá para o ECO HOTEL Vila Fátima no Morro das Pedras em Florianópolis-SC e participe do programa:

(Re)Encontro com o AFETO: o despertar da unidade!

Somos um: Corpo, Mente e Espírito.

VISITE VOCÊ MESMO!

Eu afeto o mundo. O mundo me afeta.

Com AFETO eu sou melhor.

Com AFETO o mundo é melhor!

Clique aqui e veja a programação completa!

O workshop de autoconhecimento (Re)Encontro com o AFETO: o despertar da unidade! será desenvolvido no ECO HOTEL Vila de Fátima, um dos lugares mais lindos da Ilha da Magia, Florianópolis-SC.

No local, o silêncio urbano e a música dos sons da natureza facilitam o início de uma viagem para reconhecer o lugar mais incrível do mundo: VOCÊ!

Introjetar para projetar!

Olhar para dentro para melhorar por fora!

Domínio próprio? Força? Esperança? Resultados?

De 16 a 18-06-17 (reserve estas datas).

Clique aqui e veja a programação completa!

Informações e inscrições:

Skype: mjrauber ou rosanprado

E-mail: ethosfera@ethosfera.com.br

E-mail: mjrauber@gmail.com

Fone: 45 32771888 (Rosan ou Eide)

Celular/whatsapp: 48 998578451