A fábula se desenvolve no Reino de Logo Ali ao Lado onde sete habitantes com características e personalidades muito diferentes resolvem viver num casarão para se proteger dos demais habitantes do reino. Eles criam um ambiente seguro dentro de um reino caótico fazendo do casarão a sua própria fortaleza. Nele ninguém mais entra. A segurança e a abundância do casarão chamam a atenção dos demais habitantes do reino que lutam para entrar. Eles querem entrar no casarão, porém os habitantes não querem deixar que isso aconteça porque não confiam em ninguém. Até que um dia o casarão é invadido. O pior pode acontecer! Ou não…
Natal é uma
data especial em que muitas pessoas aproveitam para tirar férias e viajar. Isso
é maravilhoso! Porém, gostaria de destacar de que além de viajar para fora,
esse é um período apropriado para fazer uma viagem para dentro e reconhecer o
lugar mais incrível do mundo: o Seu Eu. Recentemente lancei o livro
chamado OReino de Logo Ali ao
Lado que nos dá a impressão
de que se dirige o olhar para o exterior. É só a impressão. No reino ao lado nem
sempre algo ou alguém é aquilo que parece ser. Por isso, ninguém confia em
ninguém. Para cada um dos habitantes do reino o outro é que é mau, invejoso,
ganancioso, avarento, cruel, vingativo e desumano. Naquele reino alguém pode se
apresentar de uma maneira e ser exatamente o oposto. É uma fábula que poderia
acontecer ao lado, ou não…
A fábula se
desenvolve no Reino de Logo Ali ao Lado
onde sete habitantes com características e personalidades muito diferentes
resolvem se isolar num casarão para se proteger dos demais habitantes. O
problema sempre são os outros, não é? As más companhias dos meus filhos são os
filhos dos outros, entretanto nos esquecemos de que as más companhias dos
filhos dos outros podem ser os meus filhos. Os incompetentes são os meus
colaboradores e me esqueço de que eles apenas refletem as minhas próprias competências
ou a falta delas. Esquece-se de que ninguém se realiza no isolamento, portanto é
importante se reconhecer como frágil e vulnerável para que se possa identificar
nossa força. Inicialmente, aqueles habitantes se isolaram para se proteger,
porém descobrem que não conseguem se realizar sem os outros. No seu isolamento,
os habitantes do casarão procuram criar um ambiente seguro dentro de um reino
caótico fazendo dele a sua fortaleza. Nele ninguém mais entra. A segurança e a
abundância do casarão chamam a atenção dos demais habitantes do reino que lutam
para entrar. Eles querem entrar no casarão, porém os habitantes não querem
deixar que isso aconteça porque não confiam em ninguém. Até que um dia o
casarão é invadido. O pior pode acontecer! Ou não… O enredo leva o leitor a
uma viagem para O Reino de Logo Ali ao
Lado que termina… Bom, você quer saber quem habita no Casarão? Leia a
fábula O Reino de Logo Ali ao Lado (disponível
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– amazon.com.br) e você vai se surpreender.
Enfim, neste
período de Natal também é importante viajar para dentro de si mesmo para
encontrar o melhor de cada um. Entendo que a saída é viajar para dentro de si
mesmo para que cada um redescubra o valor da sua própria história. Reconhecer
as próprias fragilidades e vulnerabilidades é que nos prepara para explorarmos
as nossas fortalezas. Posso identificar em mim as fraquezas oriundas de comportamentos
negativos como, nem sempre ser bom, a inveja, a ganância desmedida, a avareza,
um nível de dureza, um desejo de vingança e até uma dose de desumanidade. É
perfeitamente normal. Destaque-se que ao identificar tais fraquezas humanas é
que posso exercer o meu livre arbítrio. Ao reconhecer as minhas fragilidades é
que posso escolher ser bom. Posso manifestar meu desapego. Posso exibir uma
ambição saudável. Posso optar pela generosidade. Posso preferir a flexibilidade.
Posso desejar o bem ao próximo. E, finalmente, posso ser verdadeiramente humano,
o que nos aproxima do DIVINO.
Para finalizar, pergunto: existe momento mais apropriado do que o período Natalino para fazer esta viagem? Conheça O Reino de Logo Ali ao Lado (disponível em https://amzn.to/2r4nFH4) que não está nada nada distante.
As conversas com o meu amigo, muitas vezes, voltavam ao mesmo ponto. Ele dizia:
– O problema do mundo é o dinheiro. Eu fico pensando que se tirássemos o dinheiro deixaríamos de ter tantos problemas. As pessoas se deixam influenciar, deixam-se levar e se deixam corromper pelo dinheiro…
E ele continuava toda a sua argumentação de que a ganância e a ambição desmedidas têm a suas origens no dinheiro. Em tempos de corrupção é uma argumentação fácil. Particularmente eu não concordo, mas já não exporia para o meu amigo as minhas razões para essa discordância. Em parte, vou escrevê-las.
Concordo que a ambição e a ganância podem levar as pessoas a buscar o dinheiro de forma desmedida, porém não entendo que o dinheiro seja a verdadeira razão. Pessoalmente acredito que o dinheiro seja tão somente o símbolo daquilo que as pessoas gananciosas e ambiciosas em demasia procuram. Elas querem o poder que o dinheiro proporciona. Elas querem o prestígio e a influência que o dinheiro em grande quantidade aparentemente assegura. A vilania não está com o dinheiro tão maldosamente taxado de “vil metal”. Por outro lado, lembro de que o dinheiro também pode ser usado para cumprir com a sua função social primária de atender as necessidades dos cidadãos, assim como para ações de bondade e de caridade. A generosidade também não está com o dinheiro. Desse modo, se por um lado o dinheiro pode comprar um iate, por outro lado é o dinheiro que paga o leite das crianças. Se por um lado o dinheiro pode comprar uma mansão, por outro lado também é o dinheiro que paga a conta de energia das casas humildes. Se por um lado o dinheiro pode comprar um terno Armani, por outro lado também é o dinheiro que paga os materiais para se fazer os exames médicos que nos preserva a saúde. Se por um lado o dinheiro pode ser associado a ganância e a ambição, por outro lado ele pode ser associado a bondade e a caridade. O dinheiro apenas é o símbolo, ele não é a coisa em si. O uso que se dá as coisas, o dinheiro, é diferente das coisas em si, ambição e ganância ou bondade e caridade. As coisas em si que o dinheiro pode fazer depende de cada um.
Em toda a história da humanidade foram criadas e desenvolvidas tecnologias as mais variadas que podem ser símbolos de evolução ou de retrocesso; de vida ou de morte; de construção ou de destruição. Para o bem ou para o mal, aquilo que a humanidade criou depende do seu uso. O uso é determinado pelo comportamento. O comportamento é determinado pelo caráter. E o caráter é individual. Dessa forma, entendo que ambição e ganância são questões comportamentais de cada indivíduo, assim como a bondade e a caridade. O dinheiro pode ser apenas o símbolo de quem cada um é. O dinheiro não é vil. O dinheiro não é generoso. Cada um de nós pode ser um ou outro.
Para o bem ou para o mal, aquilo que humanidade criou depende do seu uso. O uso é determinado pelo comportamento. O comportamento é determinado pelo caráter. E o caráter é individual. Dessa forma, entendo que ambição e ganância são questões comportamentais de cada indivíduo, assim como a bondade e a caridade. O dinheiro pode ser apenas o símbolo de quem cada um é.