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AFETAR COM AFETO…

ECOS DA PALAVRA!

Inteligência Positiva e Espiritualidade na Comunicação AFETIVA para ser EFETIVO!

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AFETO NÃO SE COBRA,

AFETO SE DÁ!

O PIOR ENTRE OS MELHORES OU O MELHOR ENTRE OS PIORES?

O pior entre os melhores ou o melhor entre os piores?

Ele era a estrela do time do bairro, uma equipe competitiva para a realidade onde atuava. Ali ele se sentia feliz com o reconhecimento dos companheiros e com os elogios recebidos das pessoas que o viam jogar. O jovem tinha muita habilidade, por isso, muitas pessoas o incentivavam a buscar equipes mais fortes para jogar. Um dia um senhor o elogiou e o convidou para se apresentar numa equipe mais poderosa, porém, o jovem respondeu:

– Prefiro ser titular em time pequeno do que reserva em time grande…

O que a visão de mundo presente na resposta do jovem pode nos revelar?

Antes de responder à questão, cabe ressaltar que a vida não é uma competição em que você se compara com os outros, porque a comparação entre o incomparável é a chave da infelicidade. Entretanto, cada pessoa pode ser competitiva ao transformar o seu potencial em talento, entendendo-se potencial como tudo aquilo que alguém imagina que possa ser e fazer e talento como a capacidade de colocar em prática esse potencial.

Voltando a questão sobre a visão de mundo do jovem futebolista, pode-se propor pelo menos dois pontos: o melhor entre os piores não tem espaço para evolução, enquanto o pior entre os melhores tem todas as possibilidades à sua frente.

Desse modo, a resposta do jovem futebolista vista da perspectiva da Inteligência Positiva pode ocultar alguns sabotadores internos que temos, entre eles o crítico. Para Chamine, autor da teoria, o crítico é o sabotador mais poderoso ao criticar a si mesmo, aos outros e a situação. Na fala de preferir ser titular em equipe pequena está implícita uma crítica às equipes grandes, assim como uma autocrítica numa possível falta de autoconfiança. Além do mais, essa resposta reflete a aliança do crítico com sabotadores cúmplices. Um deles poderia ser o prestativo, que necessita da aceitação dos demais de maneira quase irrestrita, algo disponível onde o jovem está e que expõe a falta de autoestima. Igualmente, o crítico se alia ao controlador, que deseja que as pessoas atuem em conformidade com a sua vontade, algo existente na sua equipe e exibe arrogância. E, a aliança entre o crítico e o esquivo, evidenciada na busca por fugir de desafios maiores, algo que teria que enfrentar ao migrar para uma equipe mais poderosa e indica covardia. Portanto, da perspectiva da Inteligência Positiva os sabotadores estão no controle das ações do jovem, ao levá-lo a acreditar que está satisfeito onde se encontra.

A dominância dos sabotadores na resposta do jovem, igualmente evidencia uma violência interna não manifestada diretamente na resposta. O jovem carrega em si a necessidade de reconhecimento, supostamente atendida. Entretanto, ao responder fazendo uma comparação entre a equipe em que está com equipes “grandes”, ele revela a expectativa de avançar para novos desafios, sufocados pelo medo imposto pelos sabotadores no sutil diálogo interno ao mantê-lo onde está. Aí está a disfarçada violência dele para com ele mesmo.

Enfim, no fato de ter recebido um convite, como ele poderia ter respondido fugindo do domínio dos sabotadores sem ser violento consigo mesmo e permitindo um caminho evolutivo?

Primeiro, uma Pausa.

Em seguida, escutar o convite, receber o elogio e agradecer com naturalidade, reconhecendo em si a alegria como um Sentimento de bem estar resultado da Necessidade de reconhecimento atendida. Na pausa, resgatar o sábio diante da situação. Assim, ele poderia receber a empatia oferecida no elogio e no convite, além de explorar com autêntica curiosidade a situação. Ainda na Pausa, indagar-se quais as dádivas no elogio e no convite para poder se abrir para recebê-las. Nesse momento, navegar com a segurança e a confiança de quem reconhece que as habilidades individuais nos abrem para um mundo de oportunidades. Por fim, sem medo responder com assertividade e humildade ativando o sábio com os seus poderes.

Como sair de ser o melhor entre os piores para estar entre os melhores?

Onde você está?

“Pois eu declaro a vocês que a todo o que tem será dado ainda mais;mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado” .

(Mateus 25, 29)

Moacir Rauber

Instagram: @mjrauber

Blog: www.facetas.com.br

E-mail: mjrauber@gmail.com

Home: www.olhemaisumavez.com.br

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A Inteligência Positiva e a Espiritualidade na Comunicação AFETIVA para ser EFETIVO.

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EU AFETO O MUNDO. O MUNDO ME AFETA.

COM AFETO O MUNDO É MELHOR!

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QUEM CONSERTA O MOTOR DO SEU CARRO?

Quem conserta o Motor do Seu Carro?

“Um homem seguia com seu carro por uma rodovia quase deserta. Começou a sentir um problema no motor e o carro foi parando até que não se moveu mais. O homem desembarcou, revisou todas as partes para encontrar o defeito. Infelizmente, não conseguiu encontrá-lo, apesar de acreditar que conhecia muito bem o motor. Logo em seguida parou outro carro e dele desceu um senhor que ofereceu ajuda. O dono do carro com problemas respondeu:

– Olha, esse carro é meu desde novo e eu o conheço como a palma da minha mão. Não há como você me ajudar.

O outro insistiu até que o primeiro concordou, mas alertou:

– Não creio que consiga fazer alguma coisa. Este é o meu carro…

O segundo homem se pôs a trabalhar e em poucos minutos havia consertado o motor do carro. O primeiro estava espantado:

– Como você conseguiu fazer isso? Afinal, é o meu carro…

– Bem, meu nome é Felix Wankel e sou o inventor do motor rotativo que está no seu carro.

Veja como são as coisas. Quantas vezes dizemos “esta é minha vida”, “este é meu destino”, “esta é a minha casa”, “deixe-me sozinho que eu consigo resolver”.

Escutei a história contada pelo Pe. Jorge Nardi. Fiquei intrigado, comovido e inspirado, porque vivemos num mundo movido pela busca constante, frequente e, quase, insana pela autonomia gerando um individualismo exacerbado. Pessoas individualistas especiais acreditam que detém prerrogativas que as permite fazer o que quiserem de um modo egoísta. Particularmente, creio que sou especial pela minha unicidade e singularidade, assim como o outro é especial pela sua unicidade e singularidade. Isso nos torna comuns. Por isso, a nossa vida somente tem sentido na interdependência com o outro. Ora ajudo, ora sou ajudado. Entender que é nessa relação que faz sentido desenvolver-se para melhorar as habilidades técnicas permite que se construa um mundo melhor. Buscar autonomia? Uma necessidade básica humana. O dono d carro com problemas fez aquilo que estava ao seu alcance. Não aceitar ajuda? Arrogância do ego que a contragosto aceitou a oferta. Assim, o convite para resgatar o sábio descrito na Inteligência Positiva diante de uma situação complicada pode nos auxiliar para observar sem julgar, o primeiro passo da Comunicação Não-Violenta. O que está acontecendo? Tenho as competências para resolver? O tempo e a situação me permitem desenvolvê-las? Se sim, mãos a obra. Se não, aceite a ajuda porque tudo aquilo que existe fora da natureza existe pela competência de alguém assim como você. Talvez aqui se fale do discernimento que é a “capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza” (Oxford Languages), tendo a sua origem nos textos bíblicos. Hoje a palavra é utilizada na psicologia e na filosofia, ampliando o seu uso e o significado. Para observar sem julgar é essencial ter discernimento, uma prerrogativa da sabedoria que entendo estar muito próxima daqueles seres espiritualizados.

“Esta é a minha vida”, “estes são meus problemas”, são pensamentos comuns daqueles que querem assumir o comando da própria vida. Também eu quero isso, uma vez que uma das minhas buscas mais intensas sempre foi pela autonomia de exercer as minhas escolhas. Entretanto, reconhecer que existem situações (observar) nas quais devemos aceitar ajuda é um exercício de humildade (sábio). Parar, olhar para dentro e em seguida para fora nos permite conectar com o outro, que assim como eu tem as mesmas buscas. Contudo, cada um tem competências diferentes que na interdependência são complementares. Portanto, avaliar as situações, buscar conhecimentos para aprender ferramentas que nos proporcionem autonomia entendo ser uma busca natural. Enfim, infiro que com a mente aberta, para que o discernimento esteja presente em nossas escolhas, pode nos levar a nos aproximar do Criador do nosso motor. Isso é sabedoria, é Espiritual!

Moacir Rauber

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