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O Prêmio do Propósito vai para: Coco

A lista “Greater Goodies” elaborada por Greater Good Magazine ressalta filmes do último ano que são exemplos de perdão, resiliência, empatia e outras palavras chave que reforçam comportamentos que produzem o nosso bem estar.

O Prêmio do Propósito vai para: Coco

De forma geral, a Pixar é reconhecida por fazer dois tipos de filmes: aqueles que vendem muitos brinquedos (Cars e Monsters) e aqueles que usam a animação para tocar os adultos.

O filme Coco de 2017 está na categoria que toca os adultos. O jovem e talentoso herói do filme viaja pelos mundos dos vivos e dos mortos para descobrir a complicada relação de sua família com a música. A história tem reviravoltas que poucos adultos conseguem prever e, finalmente, o filme junta vários temas que contribuem para o Bem Maior, tal como a importância do perdão para aqueles que pensamos que nos feriram (spoiler: essas pessoas nem sempre são aquelas que pensamos que são).

Mas o filme Coco está sendo premiado na lista do Greater Goodies porque ele revela o poder de manter objetivos significativos no longo prazo que podem moldar nossas vidas. Graças a uma tragédia, Miguel teve que manter em segredo o seu amor pela música, até o dia em que contou que ele queria tocar no grande Show de Talentos do Dia de Finados. Quando a avó de Miguel quebra o seu violão e o proíbe de tocar ele diz que não quer mais pertencer a família e foge de casa.

Desesperado para tocar no Show de Talentos, Miguel invade o casarão de uma lenda musical da cidade para emprestar o seu violão. Isso desencadeia uma série de transformações que levam Miguel para a terra dos mortos.

De acordo com o psicólogo William Damon, “propósito é uma parte de cada um na busca por significados, mas também inclui o desejo de fazer a diferença no mundo e contribuir de maneira maior do que um mesmo é”. Para Miguel, a sua intenção de se transformar num músico é guiada pela busca de conexão com os seus ancestrais. Esse objetivo leva Miguel a resolver um mal entendido de longa data sobre os seus ancestrais, garantindo que a sua verdadeira identidade seja conhecida e que as suas memórias sobrevivam.

Quando Miguel retorna para viver com a sua família, o seu amor pela música se converte numa forma de reconectar os seus membros. “Nosso amor por cada um vai viver para sempre em cada batida do meu orgulhoso coração”, canta Miguel.

Por Maryam Abdullah and Jesse Antin

Tradução Moacir Rauber

Fonte: https://greatergood.berkeley.edu/article/item/ten_films_that_highlight_the_best_in_humanity

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Os novos velhos

Logo depois do enterro de meu pai nos reunimos na sua casa. Estavam presentes a esposa, os filhos, os netos e a enteada. Nós, os irmãos, fizemos uma rodada de lembranças das histórias vividas na nossa infância, adolescência e juventude em companhia do nosso pai. Histórias de um início difícil no interior de Toledo ainda sem estradas e sem energia. Histórias como as trapalhadas da queda de um cavalo ou quando ele foi atropelado por um novilho. Todos riam. A tristeza da partida deu lugar à alegria das boas lembranças. De repente o mais velho dos netos de meu pai olhou para o meu irmão mais velho e disse:
– É, agora você é o novo velho da família.

Olhou para o meu irmão mais novo e para mim e falou, rindo:
– Vocês são os novos velhos da família!

Entreolhamo-nos um pouco desnorteados, mas era a mais pura verdade. O falecimento do meu pai fechou um ciclo. Ele foi o último de um grupo de doze irmãos. A geração mais velha da família agora era a nossa. Não há novidade nisso, porque isso ocorre todos os dias em algum lugar do planeta com alguma família durante milhares de anos. Porém, cabe uma reflexão: qual o legado que os novos velhos deixarão?

A geração de meu pai deixou o seu legado, porque foi uma geração que trabalhou fundamentada em valores como integridade, tenacidade e honestidade. Vinham de gerações anteriores que lutavam contra a escassez de recursos e de tecnologias, mas desfrutavam da abundância da natureza. Ainda lutavam com a questão de sobrevivência da própria espécie humana. Traziam dentro de si a necessidade de ter filhos e de desenvolver a região. Cumpriram com o seu papel. Nós somos a geração que convive com a abundância de recursos e de tecnologia confrontados com o desaparecimento de elementos da natureza. Por isso, o desafio que a nós se coloca já não se trata de povoar e de desenvolver a região em termos de recursos, mas o de encontrar o equilíbrio entre os diferentes elementos comuns da nossa existência. Encontrar o equilíbrio entre a abundância de recursos e a sua distribuição, assim como com o desenvolvimento de tecnologias, o convívio harmônico com a natureza e o elemento espiritual.

A Páscoa se mostra um período propício para essa reflexão. É um momento em que muitas pessoas refletem um pouco mais profundamente sobre a vida e os seus desdobramentos. Nascemos, crescemos e partimos. Para onde? Isso é um mistério, mas para aqueles que têm a sua fé ela oferece uma resposta. Porém, não há mistério sobre aquilo que deixamos para as outras gerações. Isso é claro e transparente. Por isso a pergunta: qual o legado que os novos velhos deixarão? Equilíbrio? Entende-se que a Páscoa é um tempo de ressurreição segundo a fé cristã com relação ao espírito. Contudo, a ressurreição acontece de forma visível por meio da renovação natural das gerações. Vão uns, ficam outros. Por isso, também se deve renovar os propósitos que resultem em novas posturas e novos comportamentos para que possamos deixar o equilíbrio como nosso legado. Para encontrar o equilíbrio precisamos nos reinventar e ressurgir. É tempo de Páscoa. Os novos velhos precisam ressuscitar!

Feliz Páscoa!

Os novos velhos!