Os conflitos são momentos difíceis em que a oposição de ideias e as diferentes visões de mundo nos levam a questionar o outro e nós próprios. Sobre o outro não há nada a fazer. O caminho é olhar para dentro, avaliar e reavaliar as posições sem deixar que o conflito se transforme em confronto. Com isso, virá uma fase de transformação e de crescimento com uma visão ampliada de respeito ao outro e a si mesmo, resultado de quem ama e é amado!
Arquivo mensais:agosto 2016
Amor e ternura
Certezas?
Se você exige certezas, segurança absoluta, será melhor mudar para outro planeta. Você se perdeu na terra, pois aqui não há certezas absolutas. A única coisa realmente certa é que nada é certo.
Lucien Auger
Amor e perdão
Ofereça a mesa
Vá em frente…
Vá em frente, sempre!
De vez em quando, olhe para trás…
É realmente muito bonito e estimulante ouvir as pessoas que dizem sempre seguir em frente na sua caminhada, apesar dos obstáculos. Mais bonito ainda é ver a gratidão dessas pessoas por tudo aquilo que o universo lhes proporciona. Gosto e acredito nisso. Porém, na caminhada é necessário estar sempre atento, porque temos que olhar para dentro e para fora e saber se os ambientes interno e externo estão harmônicos. Isso porque, sem harmonia não se pode dizer que se está indo em frente de maneira evolutiva, muito menos ser grato de fato. Como está a sua caminhada?
Em primeiro lugar é preciso olhar para dentro de si mesmo. É ali que estão as respostas para as nossas dúvidas e angústias, além de também encontrar a direção do caminho que queremos seguir. Fico feliz ao perceber que mais e mais pessoas estão olhando para dentro de si mesmas buscando em si as forças para seguir e avançar no caminho. Também eu acredito que isso é importante e tenho me esforçado nesse intuito. Por isso, realmente desejo me descobrir, despindo-me de meus medos e preconceitos para que possa ser na totalidade de minhas potencialidades. E que com essas descobertas eu possa avançar. Porém, considero ser importante também olhar para fora em todas as direções. Olhar para frente e observar quem lá está. O que ele faz de bom? Analisar e melhorar. O que não me agrada no que ele faz? Se possível, consertar, senão ignorar. É importante olhar para o lado direito e para o lado esquerdo. Ali, provavelmente, aparecem aqueles que estão na mesma busca. Não quer dizer que eles tenham a mesma origem ou que sigam o mesmo caminho, muito menos que eles tenham em mente o mesmo destino, mas seguem na mesma direção. Com eles quero trocar, estimular, aprender, ensinar, elogiar, agradecer e seguir em frente. Também olhar para baixo, porque ali não deve ter ninguém. Caso tenha, atenção, porque estaria caminhando sobre outros. Olhar também para cima e me lembrar de que somos parte de algo maior, que é compreensível para alguns e que é incompreensível para outros. Respeitar essas diferenças faz diferença. Ao olhar para cima parece-me apenas haver consenso de que tudo isso é infinito. Por fim, olhar para trás e ver se há pessoas por lá. Podem haver pessoas que ficaram para trás pessoas e que já estiveram no mesmo caminho. Entretanto, proponho-me a perguntar por que elas não estão mais comigo? Foram elas que desistiram ou fui eu que desisti delas?
Ao olhar para trás vejo de onde vim e também vejo que se há alguém lá devo me lembrar de que mais importante do que estar à frente é estar junto com aqueles que representam algo para mim. Muitas pessoas começam a correr na certeza de que estão no caminho certo. Tornam-se soberbos. Não se importam em fazer poeira para os outros. Entretanto, cabe ressaltar que a vida não é uma competição. Ela é um caminho de evolução. Como é possível dizer-me grato ao universo e deixar para trás amigos, companheiros ou irmãos? Assim, devo lutar por eles. Sentar com eles. Descansar com eles, se for preciso. Recomeçar e avançar juntos. Se realmente for uma escolha deles seguir em outro ritmo, ótimo. Olhar para dentro e olhar para fora, encontrar a harmonia e o equilíbrio para ser grato de fato e seguir em frente. Por fim, lembrar-me de que não há glória nem conquista em deixar para trás pessoas que me importam e que se importam comigo. Será que deixei alguém para trás na minha história? Eis a questão…
Fonte: https://toqsutil.wordpress.com/2015/11/12/ao-olhar-para-tras/
Empresa não é família
Autorrealização
Quanto mais a pessoa esquecer de si mesma – dedicando-se a servir uma causa ou a amar outra pessoa – mais humana será e mais se realizará. O que se chama de auto-realização não é de modo algum um objetivo atingível, pela simples razão de que quanto mais a pessoa se esforçar, tanto mais deixará de atingi-lo. Em outras palavras, auto-realização só é possível como um efeito colateral da auto-transcendência.
Viktor Frankl – Em busca de sentido
Está ficando velho?
Que lhe importa notar que está ficando velho? Terá ele alguma razão para ficar invejando os jovens que vê, ou de cair em nostalgia por ter perdido a juventude? Que motivos terá ele para invejar uma pessoa jovem? Pelas possibilidades que estão à frente do jovem, do futuro que o espera? “Eu agradeço”, é o que ele vai pensar. “Em vez de possibilidades, realidades é o que tenho no meu passado, não apenas a realidade do trabalho realizado e do amor vivido, mas também a realidade dos sofrimentos suportados com bravura. Esses sofrimentos são as coisas das quais me orgulho mais, embora não sejam coisas que possam causar inveja.”
Viktor Frankl – Em busca de Sentido