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Metas 2024, minha carta náutica para 2025!

Fonte: Copilot

Metas 2024, minha carta náutica para 2025!

Foi uma luta constante manter o foco nas metas estabelecidas e acompanhar o cronograma de execução. O primeiro semestre fez com que eu acreditasse que alcançaria com facilidade o alvo estabelecido para 2024, assim estabeleci uma nova meta para o segundo semestre. Os desafios foram aumentados e entre acertos e erros alcancei as metas propostas para o ano ao mesmo tempo em que não as atingi. A seguir explicarei a contradição e porque usarei 2024 como minha carta náutica para 2025.

Em 2024 havia estabelecido a meta de fazer 3660 minutos de remo ergômetro, simulador de remo, para alcançar a média de 10 minutos dia. Aparentemente fácil, entretanto a disciplina e a constância devem acompanhar a intenção para realizar a ação. Por isso, nem sempre é tão fácil. Ao chegar na metade do ano havia mantido a meta, melhorado meu condicionamento físico e a reforçado a confiança mental. Assim, durante setembro decidi que a meta passaria a ser de 20 minutos diários. Nos dias restantes de setembro alcancei a meta, bem como nos meses de outubro e novembro. Estava seguro de que nada me impediria de superar o novo desafio proposto e comecei dezembro com o objetivo de remar os 620 minutos correspondentes aos 20 minutos diários nos seus 31 dias. Até o dia 20 havia feito mais do que programado. De repente vieram as festas. Chegaram algumas visitas. Fizemos alguns churrascos. A rotina e a constância desapareceram. A disciplina não foi suficientemente forte para cumprir com as metas estabelecidas e terminei o ano sem alcançar as metas de dezembro. O que aconteceu em 2024? Quais foram os erros cometidos?

Eis a oportunidade para fazer de 2024 uma fonte de aprendizado para não naufragar nas mesmas pedras em 2025. Aqui entram as cartas náuticas como analogia, porque assim como os antigos navegadores construíram suas cartas náuticas após cada expedição, nós podemos usar os anos anteriores para aprimorar o nosso presente garantindo um futuro equilibrado nas esferas sociais, pessoais e profissionais.

O que é uma carta náutica? É a construção de um caminho mais seguro para navegar baseado em experiências passadas e que fornecem aos navegadores atuais informações por meio da representação visual das costas, dos portos, das correntes marítimas, da profundidade da água, assim como mostram diferentes pontos de referência que possam servir como guia. As cartas náuticas não são os mares, entretanto elas nos permitem trafegar e navegar com mais segurança. Portanto, para construir uma carta náutica pessoal, igualmente, se requer um olhar para as experiências vividas para avaliar e entender o caminho percorrido, apontando os obstáculos encontrados para poder evitá-los no próximo ciclo. As surpresas irão aparecer, porém você saberá onde está.

Desse modo, olhar para o ano de 2024 para revisitar os obstáculos de maneira objetiva, humilde, tolerante e forte para não se chocar com a mesma pedra em 2025.  A objetividade passa pelo reconhecimento de que não devemos nos surpreender com as falhas e os equívocos, porque eles aconteceram uma vez e acontecerão novamente. Entretanto, a humildade ao reconhecê-los pode nos levar a não os repetir. Qual a razão de não alcançar as minhas metas? Perdi para mim mesmo no momento em que o meu diálogo interno me levou para onde não queria ir. O que fazer para o evitar? Nesse momento passamos para a tolerância de que o cometimento de um erro e o reconhecimento de nossas falhas não deve nos perturbar, uma vez que faz parte de nossa natureza humana. Por fim, introduzimos a força para não desanimar frente a inevitabilidade dos obstáculos e das dificuldades geradas no nosso mundo interior que se reflete no exterior.

Enfim, fazer este exercício no início de um ano com o olhar para o ciclo que se fechou pode nos revelar um caminho mais seguro para o ciclo que se inicia. Desse modo, poderemos navegar pelos mares da vida de maneira serena, ainda que as águas estejam agitadas.

Qual será a tua carta náutica para 2025?

Moacir Rauber

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AINDA FALTA A METADE?

Metade do ano foi. Olha-se para trás para avaliar o caminho percorrido dentro das metas estabelecidas no início do ano, sejam elas na esfera pessoal, profissional ou social. Para o ano de 2024 estabeleci uma meta pessoal de perfazer um total de 3660 minutos de remo. Ao finalizar a metade do ano vejo que cumpri com o estabelecido, deixando-me satisfeito. Entretanto, a semana seguinte se mostrou pouco produtiva. Recomecei os treinos no primeiro dia do segundo semestre e desisti. A mente que, muitas vezes, nos mente havia vencido a luta interna ao convencer-me de que era um esforço inútil. Ela acrescentava de que eu já havia provado que podia fazê-lo, por isso, para que continuar com essa atividade que exige esforço, dedicação e compromisso? Além disso, os dias nublados, o frio e a chuva eram desculpas para não realizar as atividades programadas. Passou o segundo dia e mais uma vez perdi para mim mesmo e não cumpri com o estabelecido. Cheguei ao terceiro dia e me programei para fazer 30 minutos, mas a mente reforçou toda a minha luta interna no diálogo:

– Vai ler, estudar ou fazer contatos com as pessoas. Vai ganhar a vida e não fique fazendo exercícios que não te levam a nada. Tudo em vão!

Isso depois dos cinco primeiros minutos da atividade. Parece pouco tempo, mas cinco minutos é tempo suficiente para se mudar de ideia e desistir de um projeto, de um sonho ou de uma realidade construída ao longo de meses ou de anos. No momento em que se deixa de dominar a mente pode-se jogar por terra o planejamento feito, os recursos investidos e os sonhos acalentados. Para mim, era o ladrão interior que voltava. Eu queria pensar que já havia feito mais da metade, mas a minha mente insistia em me dizer que ainda faltava a metade. Uma pequena mudança de perspectiva que nos faz ver problemas ou oportunidades.

Observar o suor que começava a se acumular na pele dos braços e na testa depois de cinco minutos, parecia dar toda a razão para a mente. Ao pensar em todo o caminho que ainda faltava para alcançar a meta confirmava o que a mente sugeria, Desista! Você não vai ganhar nada com isso… Eu procurava evitar tais pensamentos lembrando que podia não ganhar nada com a atividade, mas desistir faria eu perder muito.  Seguir na busca pela meta representava um desafio pessoal de manter a disciplina, de garantir a determinação e de mostrar a força de vontade. Porém, a mente transforma o complexo, muitas alternativas, em complicado, difícil de resolver, e cabe a nós não permitir o processo. As situações podem ser difíceis, mas se nós as olharmos entendendo a sua complexidade podemos tirar delas oportunidades. Uma remada a mais e a mente voltou a me castigar, Você mal e mal fez a metade daquilo que te programou e veja quanto sacrifício. Perguntei-me: o que fazer para dominar a mente?

A minha luta interna, assim como a atividade de remo seguia. Parar ou perder o controle da respiração seria decretar o fim da atividade. Inspirei mais profundamente e tomei consciência daquilo que queria no longo prazo. Nessa discussão interna se passaram o minuto seis, o sete e o oito. Mantinha a voga das remadas em trinta e sete repetições por minuto e resolvi que ao chegar no minuto dez subiria a voga para quarenta. Manteria a voga até o minuto vinte, momento em que subiria para quarenta e cinco remadas por minuto. No final do exercício, ainda cansado, tomei a decisão de aumentar a minha meta para 4000 minutos até o final do ano, isso porque na totalização do tempo do primeiro semestre havia feito 1980 minutos. Dessa maneira, o desafio para o segundo semestre seria igual ou superior ao primeiro, sendo suficientemente duro para ser desafiante sem, contudo, ser demasiadamente difícil para torná-lo impossível.

Ainda falta a metade ou já fiz a metade?

Moacir Rauber

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