Um homem vai ao cassino onde ganha um milhão de dólares. Ficou felicíssimo! Sabia que não poderia contar para ninguém sob risco de lhe roubarem ou mesmo de que a parentada venha lhe pedir emprestado. Chegou em casa de madrugada com a mala de dinheiro. Foi até o fundo do quintal, fez um buraco e cuidadosamente escondeu a mala. Foi dormir tranquilo!
Na manhã seguinte levantou e, antes mesmo de tomar café, foi caminhar no quintal para cerificar-se de que tudo estava em ordem. Ficou chocado quando viu o buraco aberto e a mala com o seu dinheiro não estava mais lá. Desesperado quase arrancou os cabelos. Como pode? Quem será que fez isso? Lamentava-se. Olhou com mais cuidado e pode identificar rastros que o levaram até a casa da vizinha, uma velhinha surda. Porém, nunca havia conversado com a vizinha que somente usava a linguagem de sinais. Pediu ajuda para um intérprete e foi até a vizinha já com um revólver em punho. Tocou a porta e a vizinha apareceu. Ele disse para o intérprete:
– Você fala para essa f.d.p. que se ela não devolver o meu dinheiro eu vou enchê-la de chumbo.
O intérprete fez os sinais e transmitiu a mensagem. A velhinha viu-se flagrada no seu delito e logo revelou que havia escondido a mala nos fundos do quintal da sua casa. O dono do dinheiro, angustiado, perguntou quase gritando de ansiedade:
– O que ela disse? O que foi que ela falou?
O intérprete respondeu:
– Ela disse que não vai revelar o lugar nem sobre o próprio cadáver!
O dono do dinheiro matou a velhinha!
A informação pode ser usada e manipulada. Depende do caráter de quem a detém o que vai ser feito com ela.
Extraída do livro: Plato and Platypus walk into a Bar… Understanding Philosophy – through jokes (Thomas Cathcart & Daniel Klein)