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O PIOR ENTRE OS MELHORES OU O MELHOR ENTRE OS PIORES?

O pior entre os melhores ou o melhor entre os piores?

Ele era a estrela do time do bairro, uma equipe competitiva para a realidade onde atuava. Ali ele se sentia feliz com o reconhecimento dos companheiros e com os elogios recebidos das pessoas que o viam jogar. O jovem tinha muita habilidade, por isso, muitas pessoas o incentivavam a buscar equipes mais fortes para jogar. Um dia um senhor o elogiou e o convidou para se apresentar numa equipe mais poderosa, porém, o jovem respondeu:

– Prefiro ser titular em time pequeno do que reserva em time grande…

O que a visão de mundo presente na resposta do jovem pode nos revelar?

Antes de responder à questão, cabe ressaltar que a vida não é uma competição em que você se compara com os outros, porque a comparação entre o incomparável é a chave da infelicidade. Entretanto, cada pessoa pode ser competitiva ao transformar o seu potencial em talento, entendendo-se potencial como tudo aquilo que alguém imagina que possa ser e fazer e talento como a capacidade de colocar em prática esse potencial.

Voltando a questão sobre a visão de mundo do jovem futebolista, pode-se propor pelo menos dois pontos: o melhor entre os piores não tem espaço para evolução, enquanto o pior entre os melhores tem todas as possibilidades à sua frente.

Desse modo, a resposta do jovem futebolista vista da perspectiva da Inteligência Positiva pode ocultar alguns sabotadores internos que temos, entre eles o crítico. Para Chamine, autor da teoria, o crítico é o sabotador mais poderoso ao criticar a si mesmo, aos outros e a situação. Na fala de preferir ser titular em equipe pequena está implícita uma crítica às equipes grandes, assim como uma autocrítica numa possível falta de autoconfiança. Além do mais, essa resposta reflete a aliança do crítico com sabotadores cúmplices. Um deles poderia ser o prestativo, que necessita da aceitação dos demais de maneira quase irrestrita, algo disponível onde o jovem está e que expõe a falta de autoestima. Igualmente, o crítico se alia ao controlador, que deseja que as pessoas atuem em conformidade com a sua vontade, algo existente na sua equipe e exibe arrogância. E, a aliança entre o crítico e o esquivo, evidenciada na busca por fugir de desafios maiores, algo que teria que enfrentar ao migrar para uma equipe mais poderosa e indica covardia. Portanto, da perspectiva da Inteligência Positiva os sabotadores estão no controle das ações do jovem, ao levá-lo a acreditar que está satisfeito onde se encontra.

A dominância dos sabotadores na resposta do jovem, igualmente evidencia uma violência interna não manifestada diretamente na resposta. O jovem carrega em si a necessidade de reconhecimento, supostamente atendida. Entretanto, ao responder fazendo uma comparação entre a equipe em que está com equipes “grandes”, ele revela a expectativa de avançar para novos desafios, sufocados pelo medo imposto pelos sabotadores no sutil diálogo interno ao mantê-lo onde está. Aí está a disfarçada violência dele para com ele mesmo.

Enfim, no fato de ter recebido um convite, como ele poderia ter respondido fugindo do domínio dos sabotadores sem ser violento consigo mesmo e permitindo um caminho evolutivo?

Primeiro, uma Pausa.

Em seguida, escutar o convite, receber o elogio e agradecer com naturalidade, reconhecendo em si a alegria como um Sentimento de bem estar resultado da Necessidade de reconhecimento atendida. Na pausa, resgatar o sábio diante da situação. Assim, ele poderia receber a empatia oferecida no elogio e no convite, além de explorar com autêntica curiosidade a situação. Ainda na Pausa, indagar-se quais as dádivas no elogio e no convite para poder se abrir para recebê-las. Nesse momento, navegar com a segurança e a confiança de quem reconhece que as habilidades individuais nos abrem para um mundo de oportunidades. Por fim, sem medo responder com assertividade e humildade ativando o sábio com os seus poderes.

Como sair de ser o melhor entre os piores para estar entre os melhores?

Onde você está?

“Pois eu declaro a vocês que a todo o que tem será dado ainda mais;mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado” .

(Mateus 25, 29)

Moacir Rauber

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JÁ QUE INSISTE…

Fonte: IA DALL-E

Já que insiste…

Minha família vivia no campo. Pela manhã o trabalho começava cedo com a ordenha das vacas, a recolha dos ovos das galinhas e o alimento dos porcos. Todos participavam. A vida no campo tem seu lado idílico, porém o cotidiano exige disciplina e dedicação em que feriados ou férias praticamente inexistem. Não se pode deixar de alimentar ou de cuidar dos animais de um sítio somente porque estamos no Natal ou é dia de Ano Novo. Depois era a hora do café da manhã. Em seguida a rotina da roça para nós, os filhos com o pai, que podia ser capinar, preparar a terra, plantar ou colher. Para a mãe vinha o trabalho doméstico de cuidar das roupas, da horta e da comida. Próximo ao horário do meio dia voltávamos para casa. Tomávamos algumas cuias de chimarrão e às 12h nossa mãe servia o almoço. Para nós que tínhamos entre 9 e 10 anos a fome era gigante. Muitas vezes, porém, aparecia um dos vizinhos justamente nesse horário. Sentava-se na roda do chimarrão. A hora do almoço chegava e ele não fazia menção de ir para a sua casa. Minha mãe com o almoço na mesa. Nós, os filhos, com as barrigas roncando. O pai, num gesto de educação, fazia um convite:

– Almoça conosco?

O vizinho prontamente respondia:

– Já que insiste… e se dirigia à mesa.

A cena se repetia a cada duas ou três semanas a ponto de gerar um desconforto para a nossa família. O que revelam o convite e a resposta?

Por um lado, a resposta do vizinho inconveniente revela a falta de capacidade de interpretação do ambiente relacional em que a oferta não era exatamente um convite. É essencial desenvolver a habilidade social para entender cada contexto. Como no caso da nossa família, o convite feito pelo meu pai para o vizinho se tratava de uma estratégia para que ele desse o espaço que necessitávamos para cumprir com a rotina do almoço. Isso porque, após o almoço viria o trabalho da tarde. Por outro lado, o convite não tão autêntico feito pelo meu pai revelava a escolha de uma estratégia comunicacional que não surtia o efeito desejado. Desse modo, após os constantes reveses, qual a estratégia que poderia meu pai ter adotado?

A Inteligência Positiva mostra os sabotadores que cada um de nós carrega dentro de si, entre eles o Crítico como sabotador principal. Porém, existem outros sabotadores que aliados a ele estimulam a que se adote uma estratégia que não produz o resultado esperado. Creio que o meu pai exibia o sabotador denominado de prestativo, que busca agradar e não melindrar o sentimento dos outros, perdendo de vista as próprias necessidades. Desse modo, a partir do momento em que os resultados começaram a gerar um desconforto, seria natural que meu pai mudasse de estratégia. Nesse ponto, a Comunicação Não-Violenta oferece um passo a passo que permite mudar a estratégia a partir dos fatos. Primeiro, o fato observável é que convite era único, não havia insistência. Segundo, o sentimento gerado pela presença repetitiva do vizinho no almoço familiar era de incômodo. Terceiro, a necessidade de ordem, ao almoçar no horário pretendido, e a necessidade de intimidade familiar não estavam sendo satisfeitas. Quarto, como poderia meu pai fazer um pedido claro sem ser agressivo com o vizinho? O que você faria? Não tenho uma resposta certa, mas mudar de estratégia era importante. Há que se lembrar que um “não” para o outro, sem deixar a gentileza de lado, representa um “sim” para as minhas necessidades.

Enfim, a cena se repetiu ao longo do ano até que o vizinho foi viver na cidade. Entre nós o fato virou piada. Até hoje, mais de quarenta anos depois, quando um dos irmãos oferece algo ao outro que aceita, termina-se com a frase, “Já que insiste…”, ainda que tenha sido oferecido uma só vez.

Aproximamo-nos das festas de Natal e final de ano: você tem recebido convites?

Moacir Rauber

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Qual é o teu ponto de vista na VIDA?

Fonte: IA BING

Pontos de vista na VIDA!

A oficina transcorria normalmente sendo coordenada por dois facilitadores. A primeira parte foi conduzida por um deles. Após o intervalo os papéis seriam invertidos. Todos voltaram, exceto o facilitador responsável por conduzir a oficina. O ambiente virtual é dinâmico, por isso o facilitador que estava online retomou as ações, ainda que não era sua responsabilidade. Alguns minutos depois entra na sala virtual o facilitador encarregado e é recebido com a seguinte frase pelo seu colega:

– É sempre assim. Era tua a responsabilidade de conduzir a oficina e você se atrasa. Você me irrita com essa irresponsabilidade!

As pessoas na sala emudeceram. O clima ficou tenso. O facilitador interpelado, timidamente, respondeu:

– Desculpe-me, eu sempre faço tudo errado. Termino por estragar tudo.

O clima ficou tenso e o mal estar marcou presença na sala. O silêncio gritava.

Pergunta-se: de que formas se posicionar numa situação incômoda? Quais os pontos de vista que se podem explorar numa situação adversa? A Comunicação Não-Violenta identifica quatro formas de interagir e o acrônimo VIDA explica.

O “V” pode ser o ponto de vista de quem se coloca como “Vítima” diante de algo inesperado, agressivo ou incômodo. A pessoa se assume como quem frustra ou prejudica um projeto em andamento num processo de autocrítica e culpabilização. É uma forma vitimista de ver o mundo que gera desconexão consigo e com o outro, como na resposta acima.

O “I” se relaciona ao ponto de vista do “Intimidador” que reage com violência diante do inesperado, agressivo ou incômodo. É a postura de acusar para se escusar e culpar o outro. Na situação acima, a resposta poderia ser “Você não tem o direito de dizer isso! Estou carregando essa oficina nas costas e cuidando das tuas necessidades!”. Igualmente é uma resposta que rompe, desconecta e tende a aumentar o conflito.

A pessoa interpelada pode reagir com o “D” de “Doador” ao escutar e ver a partir da perspectiva do outro. “Entendo que você está irritado porque o compromisso com a pontualidade é importante para você…” seria uma resposta de quem exercita a empatia e surge a possibilidade da conexão. Reconhece-se os sentimentos e as necessidades do outro, porém, sem o cuidado consigo mesmo.

Por fim, o ponto de vista que fecha o ciclo da VIDA é o “A” do “Amor” que reconhece os sentimentos e identifica as necessidades do outro sem descuidar das próprias. “Pecado é a ausência de amor nas ações” (Padre Adroaldo Palaoro) é uma frase que enseja a sabedoria de alinhar as intenções com as ações. É o cuidado e o autocuidado que reflete a empatia e a auto empatia para conectar-se com o outro sem desconectar-se de si. Trata-se de registrar os próprios sentimentos e identificar as necessidades pessoais que estão envolvidas na situação de um potencial conflito. O que é importante para mim e para o outro? Onde podemos convergir para que os meus e os teus sentimentos sejam reconhecidos e respeitados? Como podemos atender as tuas e as minhas necessidades? Portanto, a capacidade de pausar e tomar a consciência da situação pode nos levar a uma resposta como uma escolha deliberada para afetar com afeto. Assim, a resposta poderia ser, “Entendo que você está irritado porque o compromisso com a pontualidade é importante para você, assim como é para mim. Atrasei-me porque minha filha passou mal e tive que atendê-la. Agradeço por haver reiniciado a oficina e comprometo-me em avisar num próximo episódio!” Com isso, conectam-se as necessidades de um e de outro e os sentimentos envolvidos, diminuindo a energia da reação e aumentando a força da conexão. A violência desvanece e o Amor aparece.

Por isso, a Comunicação Não-Violenta acontece com a consciência dos diferentes pontos de vista que podemos adotar na VIDA. A situação tensa relatada no início se desfez tão logo avançamos para a segunda possibilidade de diálogo em que os presentes entenderam que havia sido uma conversa programada. Com isso demonstramos na prática que as respostas dadas na VIDA a partir da perspectiva do AMOR AFETAM COM AFETO.

Moacir Rauber & Miriam Moreno

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O PODER DA COMUNICAÇÃO AFETIVA

Dia 16-03-23 o Pepitas Secretaries Club está promovendo mais uma aula gratuita para você!Ela será ministrada pelo Moacir Rauber, um dos grandes parceiros do Clube.Talvez você já tenha visto ele em alguma edição do FISEC ou lido algum de seus artigos publicados no Blog do Clube.Mas, o que você ainda não viu, foi o conteúdo que será entregue gratuitamente ao vivo amanhã.A aula “O Poder da Comunicação Afetiva” vai acontecer amanhã às 20:00 em uma sala exclusiva do Zoom.Por lá será revelada uma forma única para desenvolver a habilidade essencial da Comunicação para trabalhar em equipe, prevenir conflitos e se destacar em seu trabalho!Se você ainda não garantiu sua inscrição gratuita, clique no botão abaixo.
Já reserve em sua agenda o horário de 20:00 para participar dessa aula inédita!

É POSSÍVEL TRANSFORMAR PEDRAS EM OURO?

As ferramentas existem…

É possível transformar Pedras em Ouro?

As ferramentas existem…

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra

Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra

Carlos Drummond de Andrade

Trabalhar na mesma empresa nem sempre significa ter alinhados os interesses individuais com os objetivos organizacionais. Nesse ponto, surgem os conflitos comuns quando a missão, os valores e a visão não se refletem no dia a dia da empresa. A função de um era vender, enquanto a do outro era analisar o crédito. Muitas vezes, a venda não se concretizava por uma restrição ao crédito e o conflito aparecia. A última reunião estava tensa e o vendedor disse:

– Pra que vender se ele não aprova o crédito?

Os olhos do vendedor expressavam a frustração. O analista de crédito sentia a acusação. O gerente tinha uma pedra em seu caminho, no seu caminho havia uma pedra. O que fazer diante de um conflito? É importante entender que o conflito se inicia quando uma das partes se sente prejudicada frente a ação da outra numa área que considera importante. As divergências de opinião sobre um fato, as discordâncias de postura na criação de normas ou os desacordos sobre o que é importante ou não num tema levam ao surgimento de conflitos que se não solucionados terminam em confronto. Instala-se uma guerra organizacional prejudicial para todos. Nesse momento, o conflito pode ser uma pedra no caminho. Porém, é possível transformar os conflitos em oportunidades. Como? Na visão tradicional todo conflito é disfuncional e deveria ser evitado. Na visão interacionista o conflito é necessário para que se melhore o desempenho. E na visão focada na resolução os conflitos são inevitáveis com a possibilidade de serem solucionados de maneira produtiva. Aqui, acredita-se que se pode transformar pedra em ouro. A reunião acima pode ser oportunidade de paz e de crescimento ou pode terminar em guerra e sabotagem. A proposta a partir da integração da Inteligência Positiva e da Comunicação Não-Violenta (CNV) para a resolução de conflitos é que se pratique a Pausa para resgatar os Cinco Poderes do Sábio por meio dos Quatro Passos da CNV. A Pausa é uma ferramenta de desempenho poderosa para tomar consciência da realidade, revelando-se como um processo ativo de escolher o movimento. A consciência do movimento faz com que um conflito, pedra, se transforme em oportunidade, ouro. A Pausa dá a possiblidade de Observar (Passo 1 da CNV) sem julgar e nos leva a apenas observar sem interpretar nem acrescentar opinião. Essa postura resgata o Sábio com os seus Poderes permitindo que a Empatia (Poder 1) registre os Sentimentos (Passo 2 da CNV) próprios e alheios; identifique as Necessidades (Passo 3 da CNV) das partes envolvidas; e que se Expresse (Passo 4 da CNV) de forma a ver as oportunidades num aparente conflito. A Pausa leva a que as partes Explorem (Poder 2) a situação: o que está acontecendo aqui? Inovem (Poder 3) nas alternativas: qual é a oportunidade existente? Naveguem (Poder 4) pelas possibilidades: o que é ou não importante aqui? E Ativem (Poder 5) os resultados: quais são as ações exigidas? Por fim, a Pausa faz com que os sabotadores individuais que reagem fugindo, paralisando ou lutando se recolham (Crítico, Insistente, Prestativo, Controlador, Hiper realizador, Esquivo, Hiper vigilante, Hiper Racional, Inquieto ou Vítima). A Pausa é essencial para que as pedras sejam vistas como ouro.

Onde está o ouro do conflito inicial? Acredito que o gerente pode usar a situação para recriar as rotinas de venda e de crédito, alinhando a conduta dos colaboradores com a missão, os valores e a visão da organização. Cabe a ele aproveitar o momento para readequar o sistema de recompensas para que os interesses individuais se alinhem aos interesses organizacionais. Isso é fazer das pedras ouro. E no ambiente do profissional de Secretariado, quantas vezes estamos em meio a situações divergentes? Você consegue transformar possíveis conflitos em oportunidades? Mestre Eckhart dizia que se ele soubesse transformar pedras em ouro, pediria mais pedras. Ao fazer a Pausa e seguir os passos da CNV para usar os poderes do sábio não tenha medo das pedras. Elas são ouro! Cada conflito é uma oportunidade que exige maturidade emocional e a espiritualidade ela se desenvolve com mais facilidade. Os alquimistas tentaram com a matéria transformar chumbo em ouro. Nós podemos fazê-lo com as emoções e com os conflitos. Transforme as suas pedras emocionais em ouro. Para isso, é preciso ter FÉ.

Pratique a Pausa

Pause antes de julgar.

Pause antes de presumir.

Pause antes de acusar.

Pause sempre que estiver pronto para reagir asperamente e você vai evitar dizer e fazer coisas das quais se arrependerá mais tarde.

Lori Deschene

Texto de Moacir Rauber

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ÚLTIMAS VAGAS!!!

As inscrições para a Oficina: Comunicação Afetiva para ser Efetiva vão se encerrar nos próximos dias.Últimas vagas!

Os encontros ao vivo vão acontecer já na próxima semana com Moacir Rauber e Pepita Soler como co-facilitadora.

Veja abaixo tudo o que você vai ter acesso:

  • 4 Encontros Ao Vivo
  • Ferramentas práticas para desempenho e gestão de conflitos
  • Grupo de Whatsapp para Suporte
  • E-book: Perguntar Não Ofende, Uma abordagem de coaching para o profissional de Secretariado, Autor: Moacir Rauber
  • E-book: Demasiadamente Humano, por Moacir Rauber
  • A Jornada do Assistente Executivo Inovador: High Purpose, High People Skills, High Creativity: Pepita Soler, Presidente da Academia Global de Inovação em Secretariado
  • Painel Universo do Secretariado do Tempo Presente
  • Flow of Life: Mestre em Mindfulness, Dani Wang, Fundadora da Escola de Consciência Plena
  • Felicidade integral com Forças em Ação: Juliana Carneiro, especialista psicologia positiva
  • Conexões Autênticas, Um Pilar para os Relacionamentos Saudáveis: Cinthia Suplicy, Designer de Organizações Positivas

Todo esse conteúdo selecionado a dedo para potencializar suas competências socioemocionais e sua habilidade de comunicação!

Ao final, você irá transformar cada conflito em oportunidade para aumentar o seu desempenho profissional e melhorar suas relações interpessoais.

Garanta sua vaga agora mesmo enquanto ainda há tempo.

O PODER DA COMUNICAÇÃO AFETIVA!

Conhecimento: a ciência para organizar e compartilhar teoria e prática.
Ferramentas: para operacionalizar a ciência.
– Inteligência Positiva para o autoconhecimento.
– Comunicação Não-Violenta para Resultado Efetivos.
Sabedoria: a espiritualidade que permite usar as Ferramentas vindas do Conhecimento com AFETO.

EU AFETO O MUNDO. O MUNDO ME AFETA.

COM AFETO O MUNDO É MELHOR!

ECOS DA PALAVRA

A INTELIGÊNCIA POSITIVA E A ESPIRITUALIDADE NA COMUNICAÇÃO AFETIVA PARA SER EFETIVO.

“Bem-aventurados aqueles que usam com sabedoria as ferramentas de desempenho vindas do conhecimento.”

ECOS DA PALAVRA!

EU AFETO O MUNDO. O MUNDO ME AFETA.

COM AFETO O MUNDO É MELHOR!

Espiritualidade é a Sabedoria para usar as Ferramentas vindas do Conhecimento com AFETO!

ECOS DA PALAVRA!

TENDO COMO BASE:

Conhecimento: a ciência para organizar e compartilhar teoria e prática

Ferramentas: para operacionalizar a ciência

– Inteligência Positiva para o autoconhecimento.

– Comunicação Não-Violenta para Resultado Efetivos.

Sabedoria: a espiritualidade que permite usar as Ferramentas vindas do Conhecimento com AFETO.

Os participantes vão aprender a usar Ferramentas construídas a partir do Conhecimento com a sabedoria presente na Espiritualidade:

  • encontrar o sentido daquilo que se faz alinhando espiritualidade, conhecimento e sabedoria por meio de ferramentas de desempenho: Inteligência Positiva e Comunicação Não-Violenta.
  • comunicar-se com efetividade diminuindo a tensão nas relações, aumentando a produtividade e o desempenho nos ambientes pessoal e profissional;
  • exibir competências relacionais, como a confiança, a autenticidade e o domínio próprio;
  • mostrar competências de desempenho, como a produtividade, a competitividade, o resultado, a aprendizagem, a excelência, o espírito de equipe e a resiliência;
  • manifestar competências de conduta, como a ética, o propósito, a liberdade, a flexibilidade, a autonomia e o respeito;
  • pausar para distinguir o sábio do sabotador com os passos da CNV ao (1) observar sem julgar; (2) reconhecer as emoções e os sentimentos; (3) identificar as necessidades e os pontos de convergências; (4) fazer pedidos de forma objetiva e direta. 

Para onde o mundo vai? Com ou sem você ele vai…

– Disrupção e exponencialidade

– Revoluções biológicas e tecnológicas

– Forças Motrizes no mundo

– Tendências e megatendências comportamentais e de negócios

– Singularidade: o nome da nova era!

– Onde a Inteligência Positiva, a Espiritualidade e Comunicação Não-Violenta se conectam?

Sábio ou sabotador: qual é a tua escolha?

– Inteligência Positiva e Comunicação Afetiva como estratégias de desemepnho e resultados

– Espiritualidade e transcendência para entender o sentido da vida

– As Bem-Aventuranças: inspiração que conecta conhecimento, sabedoria e ferramentas de desempenho

Conhecimento, ferramentas ou sabedoria?

– Conhecimento: a ciência para organizar e compartilhar teoria e prática

– Ferramentas: para operacionalizar a ciência

                Inteligência Positiva para o autoconhecimento

                Comunicação Não-Violenta para Resultado Efetivos.

            -Ação e intenção para produzir resultados: bem-aventurados os alinhados.

– Sabedoria: a espiritualidade que permite usar as Ferramentas vindas do Conhecimento com AFETO.

O resgate da Espiritualidade a partir da Inteligência Positiva e do uso da Comunicação Não-Violenta tem a pretensão de levar os participantes a alcançar a satisfação pessoal e os resultados esperados por meio do alinhamento da espiritualidade com as competências socioemocionais e técnicas. Para isso é essencial:

PAUSAR para OBSERVAR. O que vejo?

PAUSAR para SENTIR. O que sinto?

PAUSAR para identificar as NECESSIDADES. O que necessito?

PAUSAR para PEDIR. Como e o que peço?

Uma PAUSA para escutar o MESTRE dos MESTRES!

Eu AFETO o mundo. O mundo me AFETA. Com AFETO o mundo é melhor.

A oficina se fundamenta na relação entre o conhecimento (inteligência emocional, psicologia positiva e storytelling reunidas na Inteligência Positiva) e a sabedoria presentes na espiritualidade que possam ser usadas por meio de ferramentas de desempenho. Assim, a Inteligência Positiva e a Comunicação Não-Violenta convergem ativamente para estimular a gestão das competências socioemocionais e técnicas no caminho transcendental humano. Ação e Intenção produzindo resultados!

A oficina foi pensada para pessoas que:

– desejam alinhar a espiritualidade e as competências socioemocionais e técnicas;

– pretendem alinhar as ações e as intenções com os resultados;

– querem alcançar altos patamares de desempenho na carreira;

– dão os primeiros passos para se desenvolver e se destacar profissionalmente;

– buscam qualificação para voltarem ao mercado de trabalho (lifelong learning);

– aspiram potencializar seus projetos e ter mais confiança em si mesmos;

– ambicionam melhorar a sua comunicação para se relacionar melhor com sua equipe;

 Espiritualidade é a Sabedoria para usar as Ferramentas vindas do Conhecimento com AFETO!

ECOS DA PALAVRA!

E-mail: mjrauber@gmail.com

Whatsapp: 48 998578451

Sympla: https://www.sympla.com.br/ecos-da-palavra-inteligencia-positiva-e-espiritualidade-na-comunicacao-afetiva-para-ser-efetivo__1619935

Miriam Moreno crê que é importante incorporar informações ao nosso mundo, porém é visível a necessidade de identificar o que acontece dentro de nós, com nossas emoções, sentimentos e pensamentos para facilita um processo de ajuda. Assim, sente-se motivada e comprometida em difundir a Comunicação Não-Violenta (CNV) por meio de oficinas, grupos de estudo de aprofundamento e de prática para as pessoas que queiram se conectar com as suas qualidades humanas mais profundas, naturalizando-as. Miriam entende que a CNV propõe um nova maneira de escutar, de receber e de dar desde um foco que facilita o encontro com o outro a partir do coração, criando um espaço seguro e livre para reconhecer o que se sente.

Miriam também é Counselor em Logoterapia, Professora de Física e membro ativo na promoção da Comunicação Não-Violenta com formação no IIT Intensive International Training em Comunicação Não-Violenta no Chile e organizadora do IIT Intensive International Training de Buenos Aires. Tem larga formação complementar, como Taller Intensivo Residencial CNV Argentina, “Vacío Existencial y los Vínculos Actuales” – UCA , Taller Jornada de formación de profesionales de la salud: “La Importancia de la Espiritualidad y el Conocimiento en la Atención al Paciente”, além de Diversas jornadas de ECP e focusing.

Miriam é uma aprendiz por natureza.

Moacir Rauber acredita que tem “muitas razões para viver bem!” e que a “Disciplina é a Liberdade” de fazer as escolhas conscientes para “fazer tudo que possa compartilhar com os pais e que tenha orgulho de contar para os filhos”.

Também tem doutorado em Ciências Empresariais e Mestrado em Gestão de Recursos Humanos na Europa e Mestrado em Engenharia de Produção pela UFSC. Tem MBA em Marketing, Pós-Graduação em Teoria do Pensamento Complexo e Certificado Nonviolent Communication International Intensive Training. Tem formação internacional em Coaching Executivo Organizacional reconhecido pela International Coaching Communitty – ICC e pela European Mentoring and Coaching Council – EMCC. Atualmente trabalha como Palestrante e Escritor.

Foi remador da Seleção Brasileira e ainda hoje segue praticando o remo como lazer. Também faz trabalhos voluntários em instituições que desenvolvem projetos de inclusão social.

Autor dos Livros:

  • Olhe mais uma vez! Em cada situação novas oportunidades (2010).
  • Perguntar não ofende… Coaching para o profissional de Secretariado (2013).
  • Superação, a marca do Ser Humano! (2013).
  • Ladrão de si mesmo (2016).
  • No reino de logo ali ao lado (2019).

Mantém o Blog FACETAS! Somos únicos. Somos Múltiplos. (www.facetas.com.br), é colunista de diferentes jornais e revistas na área de Gestão de Recursos Humanos e de Educação.

VOCÊ CUIDA DO SEU CARRO?

Você cuida do seu carro?

Temos um grupo de trabalho de desenvolvimento pessoal que explora a saúde do corpo e do espírito, além de enfatizar a performance e a conexão entre as partes. Os caminhos podem ser diferentes, mas a busca final é a mesma. São reflexões distintas que conduzem aos mesmos dilemas: quem sou eu? Onde estou? De onde vim? Para onde vou e como vou, se é que vou? Qual é o sentido da vida? São perguntas que nos lembram da condição humana de todos e da condição divina que muitos creem. Enfim, propor-se a desenvolver uma fala para quem fala sobre o tema é desafiador. Na primeira intervenção feita pela pessoa que trabalha com saúde do corpo, foi usada uma analogia sobre como cuidamos de um carro, objeto inanimado, na comparação em como descuidamos do corpo, organismo vivo. A analogia foi apreciada por todos, exceto por mim. Tinha uma rejeição a ela. Expressei que não me sentiria bem de usá-la para o programa que atende a Roda da Vida nas suas diferentes áreas. Depois, veio-me a frustração. Por que? Porque havia perdido a oportunidade de exercitar aquilo que digo que ensino quando nos confrontamos com ideias diferentes. O que eu poderia ter feito?

As teorias para tratar das divergências de ideias são muitas. A prática é outra coisa. A psicologia positiva, a inteligência emocional, a inteligência positiva, a comunicação não-violenta e outras abordagens tem ferramentas para aproveitar situações similares. Faz tempo que estudo e trabalho com o tema. Por que então não pude ver a oportunidade? A explicação que daria a partir da Inteligência Positiva é que no momento da minha reação o meu sábio estava sequestrado por um dos meus sabotadores, o controlador. A partir da Comunicação Não-Violenta poderia dizer que a minha manifestação foi a expressão trágica de uma necessidade não atendida. Qual seria a necessidade? Talvez a de coerência, porque mantive o foco no conceito internalizado por mim de que as máquinas são tentativas imperfeitas de reproduzir um organismo quase perfeito, o ser humano. Tranquei-me em meu casulo de segurança das crenças que embotou a minha inteligência e consumiu a sensibilidade nas minhas certezas. Com isso, ao não compreender a ambiguidade daquilo que presenciava perdi a oportunidade de aprender e contribuir. Bastava ter pensado na analogia com a mente aberta e fazer o exercício do “sim… e…”. O exercício consiste em não julgar nenhuma ideia ou proposição, ainda que te pareça infundada, e encontrar nela algum gatilho para sugerir melhorarias. Tivesse eu dito “Sim, o que eu gosto na sua ideia é …” e em seguida “E acrescento …”. Tivesse praticado o não julgamento eu teria percebido que a comparação não era de um ser humano para com um carro inanimado. A analogia ressaltava os cuidados que temos para com um carro, objeto inanimado, e que não temos com o nosso corpo, o organismo vivo, que abriga a nossa mente e o espírito. O carro limpamos regularmente, a nossa mente nem tanto. O carro abastecemos com gasolina boa, o nosso corpo alimentamos com qualquer coisa. Assim seguimos com os descuidos com o nosso corpo ao dormir pouco e nos exercitarmos menos ainda. Talvez seja essa falta de cuidado que faça com que haja tantas pessoas desconectadas daquilo que é essencial. Para evoluir é fundamental conectar-se com o essencial. Segundo a raposa do Pequeno Príncipe, o essencial é invisível aos olhos, assim como o são a mente e o espírito.

Você cuida do seu carro? Creio que a evolução passa pela responsabilidade de não descuidar das máquinas que nos servem, mas priorizando a mente e o espírito. O corpo e as máquinas são o resultado visível daquilo que é invisível, a mente e o espírito. A reconexão com o essencial pede que se veja com o coração para seguir a jornada rumo a um mundo melhor. Trata-se de um movimento circular e complementar entre as diferentes áreas da Roda da Vida. Afinal, ela, a Vida, é integral!

Moacir Rauber

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